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Você sabe quais são os tipos de financiamento imobiliário?

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20/12/2018
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Com o aumento da renda média dos brasileiros, adquirir o próprio imóvel tem sido um objetivo mais fácil de ser alcançado. Embora muitas pessoas ainda tenham receio de financiar a casa ou o apartamento dos sonhos, o primeiro passo é conhecer os tipos de financiamento imobiliário.

É importante lembrar que essa é a maneira utilizada por inúmeros brasileiros na hora de adquirir a casa própria. Essencialmente, pelo motivo de que é possível quitar a propriedade em até 35 anos. Neste post, você vai conhecer os tipos de financiamento e os sistemas de amortização disponíveis no mercado. Vamos lá?

Tipos de financiamento imobiliário

Basicamente, o financiamento é o ato de pegar um dinheiro emprestado com uma instituição financeira para a compra de um bem. Esse empréstimo é realizado por meio de um contrato aprovado entre o comprador e o credor. Desse modo, conforme o financiamento escolhido, as suas cláusulas poderão variar. Confira abaixo os financiamentos praticados no Brasil.

Sistema financeiro de habitação (sfh)

Imagem de uma miniatura de casa, uma calculadora, um cofre de porquinho e moedas em cima de uma mesa |Tipos de financiamento | Guia da Tenda | Blog da Tenda

Desenvolvido pelo governo federal, o SFH é o mais efetuado, sendo possível a partir de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), com taxa de juros de até 12% ao ano.

Nesse sistema, o limite de preço da moradia é de R$ 950 mil nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Já nos outros estados, o valor máximo é de R$ 800 mil. No entanto, o governo anunciou um pacote de mudanças que entram em vigor a partir de 2019, em que o limite passa a ser de R$ 1,5 milhão em qualquer lugar do país.

O prazo para a quitação é de 35 anos e o investimento deve ser realizado por pessoa física. É importante lembrar ainda que o valor das prestações não deve comprometer mais do que 30% do seu rendimento bruto mensal.

Sistema de financiamento imobiliário (sfi)

Esse também é um sistema criado pelo governo federal, no entanto, não estipula valor máximo para a avaliação do imóvel.

Assim como no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a quitação das parcelas é executada em até 35 anos. Porém, o limite de tempo do financiamento e a taxa de juros poderá variar conforme a instituição financeira escolhida.

O SFI é uma excelente alternativa a quem deseja financiar, mas não se enquadra no Sistema Financeiro de Habitação. Inclusive, esse sistema é disponibilizado tanto para pessoa física quanto jurídica.

Minha casa, minha vida

O programa do governo federal criado em 2009 tem como finalidade possibilitar o acesso das pessoas de baixa renda ao crédito imobiliário. Dessa maneira, o financiamento é realizado em até 360 meses, permitindo o uso do FGTS na amortização e ainda disponibiliza diversos benefícios a essas famílias.

O valor máximo do apartamento dependerá da localização, por exemplo, em municípios com menos de 50 mil habitantes os imóveis são de R$ 90 mil. Já nas grandes capitais, eles podem chegar até R$ 225 mil.

O Minha Casa, Minha Vida se divide em quatro categorias denominadas Faixas:

  • Faixa 1: famílias com renda bruta mensal de até R$ 1.800. Essa categoria conta com o subsídio do governo de até 90% e tem juros de 5% ao ano;
  • Faixa 1,5: famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.600, com taxa de juros de 5% ao ano;
  • Faixa 2: famílias com renda bruta mensal de até R$ 4.000, com taxa de juros entre 5,5% e 7% ao ano;
  • Faixa 3: famílias com renda bruta mensal de até R$ 9.000, com taxa de juros de 8% ao ano.

Crédito imobiliário para servidores públicos

Por terem estabilidade financeira e facilidade na comprovação de renda, os servidores públicos têm certas vantagens na conquista do financiamento imobiliário, já que garantem aos bancos que o crédito concedido será pago no dia correto.

Nessa modalidade, todos os bancos oferecem financiamento, e o melhor: grande parte das instituições dispõem de condições especiais aos funcionários públicos.

Além disso, não é preciso ter uma conta no banco escolhido para realizar o financiamento imobiliário, mas pode ser útil, visto que a organização já terá conhecimento da sua renda e outras movimentações.

Por exemplo, a Caixa Econômica Federal oferece taxas de juros menores nesses casos. Inclusive, para imóveis novos, até 90% do custo pode ser financiado, enquanto para os demais compradores, o percentual parcelado fica em 70%.

Vale destacar que mesmo com a garantia de estabilidade salarial, a análise de crédito ainda é necessária. Portanto, se você é um servidor público e tem o nome “sujo”, é essencial regularizar as suas dívidas antes de solicitar um financiamento.

Sistemas de amortização disponíveis

Sabendo como funcionam os variados tipos de financiamento imobiliário, conheça três maneiras existentes de realizar a amortização das parcelas.

Tabela sac

No Sistema de Amortizações Constantes (SAC) as parcelas vão diminuindo ao longo do tempo. Desse modo, você inicia o financiamento pagando um valor maior e finaliza com prestações mais baixas.

A vantagem desse estilo de financiamento é a segurança que se dispõe. Isso porque, como as parcelas mais altas são cobradas logo no início, qualquer imprevisto que ocorra ao longo do caminho, ainda há a possibilidade de honrar com tais valores, pois continuarão cabendo no bolso.

Tabela price

Por conta da alta inflação e taxas de juros, o Sistema Price precisou ser adaptado à realidade brasileira. Em seu modelo original, utilizado em muitos países, essa tabela tem prestações fixas com juros decrescentes e amortizações crescentes. No início, a maior parte dos valores são referentes aos juros. Logo, esses juros são reduzidos e a amortização se torna a maior parte no final.

No entanto, aqui no Brasil as parcelas não são fixas, pois variam conforme a inflação. Nesse caso, o reajuste das prestações é baseado no indexador pós-fixado TR.

Entre os tipos de financiamento imobiliário, o Sistema Price é o menos utilizado e não é tão vantajoso quando a renda do comprador não é reajustada na mesma proporção da sua dívida com a instituição financeira. Isso porque, no futuro, o valor mensal poderá comprometer mais do que 30% do salário, o que não é muito recomendado.

Tabela sacre

Em uma mesa, homem e mulher fazem contas em uma calculadora | Tipos de financiamento | Guia da Tenda | Blog da Tenda

O Sistema de Amortização Crescente (SACRE) é uma combinação entre o Sistema Price e o SAC. Aqui, as parcelas são crescentes até um determinado período, a partir do qual começam a diminuir.

Nesse caso, o reajuste é conectado à taxa referencial, as amortizações são crescentes no decorrer dos anos, em contrapartida, os juros vão diminuindo. A vantagem é que a inadimplência é menor, dado que as prestações decrescem depois de um tempo.

Para uma boa parte da população brasileira, a realização do sonho do imóvel próprio depende da obtenção de crédito. Entretanto, em virtude dos inúmeros tipos de facilidades existentes, é imprescindível contemplar as diferentes condições oferecidas para não se empolgar e fechar um negócio que não conseguirá se comprometer.

Achou interessante conhecer os tipos de financiamento imobiliário? Se você sabe outras maneiras de conseguir um financiamento, deixe o seu comentário neste conteúdo e compartilhe as suas ideias sobre o assunto com a gente!

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