7 dicas para evitar problemas com animais em condomínios
Isso mesmo! O fato de morar em um prédio não é impeditivo para que você tenha um animal de estimação. A Constituição Federal — Art. 5º, XXII e Art. 170, II — assegura a qualquer cidadão o direito à propriedade, isto é, o morador pode ter animais em casa ou apartamento, desde que eles não atrapalhem ou coloquem em risco a vida dos demais condôminos.
Por isso, antes de adotar um cão, um gato ou mesmo outro pet de estimação, pesquise sobre seu comportamento e suas preferências. Para facilitar sua vida, preparamos uma lista com 7 dicas para que o convívio com os demais moradores do condomínio ocorra dhttps://canaldopet.ig.com.br/cuidados/dicas/2017-10-30/tipos-animais-apartamento.htmla melhor forma possível. Confira!
1. Consulte as regras do condomínio
Antes de mais nada, é necessário conhecer a fundo o regulamento do condomínio. Verifique o que o estatuto diz sobre o assunto e, se for o caso, na próxima assembleia coloque o tema em pauta. A melhor forma de evitar conflitos é estabelecendo regras, que passarão a ser de conhecimento de todos.
Como já mencionamos, todo cidadão tem o direito constitucional de ter um animal de estimação, seja em casa ou em um apartamento. Por isso, ninguém poderá negar o seu direito de ter um companheiro de quatro patas, mas é necessário também que você siga as regras estabelecidas para que o convívio seja harmônico. Afinal de contas, ninguém quer arrumar briga com vizinhos!
2. Não deixe sujeiras em locais compartilhados
É fundamental que o seu animal de estimação pratique exercícios regulares e respire ar puro. Por isso, é natural que você o leve para passear frequentemente na rua ou no pátio do próprio condomínio. Quando for fazer isso, nunca esqueça de levar uma sacolinha para recolher os dejetos que ele provavelmente fará nos passeios.
Outro ponto fundamental é evitar que seu animal marque território durante a caminhada. É normal que cães e gatos machos tenham esse tipo de comportamento, porém, sua urina tem forte odor, que poderá incomodar os vizinhos. Se não tiver como evitar, providencie a limpeza do local o mais breve possível.
3. Fique atento ao mau cheiro
Cada animal tem seu cheiro próprio, e a falta de higiene tende a potencializar ainda mais esse odor. Para evitar que isso ocorra, dê banhos frequentes no seu pet.
Além de garantir que não terá nenhuma reclamação de vizinhos, você ainda terá a certeza de que a sua casa estará sempre com um cheiro bom e livre de pelos soltos, mesmo convivendo com um animal de estimação.
4. Mantenha as vacinas em dia
Em muitos condomínios, é normal os síndicos exigirem a vacinação em dia dos animais. A medida evita a proliferação de doenças e garante o controle sanitário. A ação, aliás, precisa ser vista com bons olhos, já que assim você também terá a certeza que os demais pets existentes no prédio não têm nenhuma doença que possa contaminar seu amigo de estimação.
É recomendado ainda uma visita periódica ao veterinário para garantir a saúde do seu pet. Mais importante que tratar uma doença, é evitá-la com cuidados frequentes.
5. Use o elevador de serviço
O fato de você amar seus animais não significa que os seus vizinhos compartilham do mesmo sentimento. Por isso, procure usar sempre o elevador de serviço quando estiver com o seu pet. Isso evita que ele tenha o contato com outras pessoas e gere algum mal-estar.
Se ainda assim houver mais pessoas no elevador, espere elas irem ao seu destino para, então, usar o local, ou prefira as escadas. Se o seu amigo peludo for de pequeno porte, procure levá-lo sempre no colo enquanto caminha dentro do prédio ou no elevador, não só por ser um ambiente compartilhado, mas também pelo perigo que o equipamento pode oferecer ao animal.
6. Use caixas de transporte
Quando estiver saindo ou entrando do prédio, prefira as caixas de transporte se o seu pet for de pequeno porte. Considere que alguns animais são mais agitados e odeiam ser transportados, principalmente os gatos. Assim, essa medida protege o seu amigo peludo e as demais pessoas durante o trajeto.
Se o seu pet apresentar algum tipo de agressividade, jamais abra mão do uso da focinheira. O mesmo vale se o seu amigo for calmo, mas de grande porte. Isso garante a sua segurança e evita qualquer transtorno com os vizinhos em caso de algum nervosismo do animal.
7. Tenha cuidado com latidos excessivos
É natural que os cães latam regularmente — é a forma de eles reagirem às mais variadas situações. Mas se os latidos ocorrerem em excesso, pode ser um indício de que algo errado está acontecendo. Assim, verifique se o seu cachorro não está sofrendo de estresse por ficar muito tempo preso no apartamento ou se há outra coisa causando algum sofrimento psicológico.
Além de tentar descobrir a causa e providenciar passeios mais frequentes, se houver excesso de latidos o ideal é procurar um adestrador, que saberá usar as técnicas certas para que você tenha controle do seu pet. É importante lembrar que a maioria dos condomínios tem uma “lei do silêncio” para determinados períodos, e quebrá-la com o latido excessivo do seu cão pode lhe causar alguma advertência ou mesmo outra punição mais severa.
As regras que apresentamos até aqui se referem especialmente sobre animais em condomínios, mas elas podem ser usadas também para outros espaços públicos, como praças, parques e shoppings. O melhor cuidado que você pode dar ao seu amigo peludo é saber que ele é bem-aceito onde for.
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