Como planejar os gastos com educação dos filhos? aprenda em 6 dicas
Trilha da Conquista
25/02/19
Quanto você está disposto a investir na educação dos seus filhos? Já pensou que se trata de um investimento de longo prazo? Você está preparado para essa jornada? Acompanhe nosso post para entender!
É inegável que uma boa educação tem o poder de impactar positivamente no futuro de qualquer pessoa. Mas aí entra um detalhe importante: para alcançar esse nível, é preciso fazer investimentos que, dependendo do caso, podem ser bem altos. Para não comprometer o orçamento familiar, é crucial tomar algumas medidas.
Para ajudá-lo nessa jornada, trouxemos para este post 6 dicas de planejamento para garantir que o investimento na educação dos filhos será feito da melhor maneira possível. Acompanhe!
1. comece o quanto antes
Na verdade, o ideal é que o planejamento em relação aos gastos com a educação dos filhos tome forma antes mesmo do nascimento das crianças. Afinal, trata-se de uma questão de planejamento familiar! Nesse sentido, é importante lembrar que o investimento vai além da escola em si. Inúmeros outros custos estão embutidos na decisão de aumentar a família, como roupas, remédios, alimentação e por aí vai. Tudo deve ser devidamente calculado, procurando colocar na ponta do lápis todos os custos envolvidos.
Se o casal já arca com aluguel e financiamento de um carro, por exemplo, é bem possível que o orçamento familiar já esteja apertado. Nesse cenário, o melhor a fazer é esperar até as finanças se equilibrarem. Por outro lado, se há uma folguinha no orçamento que permita a chegada de mais uma pessoa na família, vá em frente!
Definido que a família vai mesmo crescer, é hora de decidir o melhor momento, estabelecendo metas e prazos. Por mais que tudo isso possa parecer extremamente técnico e formal para um momento tão mágico, acredite: é fundamental cumprir esses passos para que a família não passe por apertos.
Lembre-se de que o nascimento de uma criança representa uma série de novos custos. Por isso, tudo precisa estar financeiramente planejado. E o investimento em educação logo bate à porta, já que um dos primeiros gastos de curto prazo logo após o nascimento da criança será o da creche onde ela ficará, caso ambos os pais trabalhem.
2. converse com outros pais
A melhor forma de ter uma estimativa de custos é conversar com outros pais que estão passando ou que já passaram por situações semelhantes. A busca por informações com conhecidos traz mais confiabilidade, já que levanta dados locais. Nesse caso, uma pesquisa online provavelmente vai trazer diferenças, uma vez que dados nacionais podem não corresponder à realidade vivida em seu município.
Deixe a vergonha de lado nesse momento, aproveitando para perguntar sobre gastos com mensalidade, transporte, uniforme e outros custos envolvendo a educação da criança. Isso é fundamental para que seu planejamento seja o mais preciso possível, ok?
3. calcule a média de gastos mensais
Com ao menos uma média de valores em mãos, faça uma planilha financeira para determinar os gastos mensais, avaliando se orçamento familiar comporta essa nova despesa. Se estiver acima de suas possibilidades, sonde outras unidades de ensino com valores mais em conta. Mas não vale descuidar da qualidade da educação, combinado?
Insira nessa planilha todas as informações e a previsão de gastos que um filho pode representar. Que tal ir além dos custos com educação, já inserindo dados de necessidades básicas com vestuário, alimentação, transporte e remédios, ainda adicionando um campo para itens não previstos?
4. tenha uma reserva de emergência
Por falar em gastos não previstos, saiba: é de fundamental importância ter uma reserva financeira para emergências. Assim como qualquer outro ser humano, seu filho está suscetível aos mais diversos imprevistos. É uma queda na escola que rasga o uniforme novo, é a doença que exige internamento e remédios, é o passeio com os amigos ou a excursão com a escola, tudo introduzindo novos gastos.
Essa reserva financeira tem a função de cobrir esses gastos não previstos, permitindo que não falte nada na criação do seu filho. Como o próprio nome já diz, imprevistos podem acontecer a qualquer momento. Dependendo da situação orçamentária da família, será necessário tirar dinheiro de outro lugar, comprometendo as finanças. Uma reserva ajuda bastante.
5. transforme a economia em hábito
Como diria o sábio Tio Patinhas, dinheiro poupado é dinheiro ganho. Para ajudar na busca por recursos para proporcionar a melhor educação para seus filhos, é bom transformar a economia em hábito. Pense em formas de economizar na alimentação fora de casa, reduza o uso do carro e economize na conta de luz.
Já especificamente em relação ao filho, que tal procurar uniformes de segunda mão com outros pais da escola? Nos grupos de pais, fique sempre atento à oferta de livros que ainda podem ser usados, por exemplo. Sobre a alimentação da criança na escola, em vez de dar dinheiro diariamente para gastar na cantina, mande lanches feitos em casa ou frutas, unindo assim saúde e economia!
Caso você consiga juntar uma boa reserva financeira, veja com a escola se existe a possibilidade de pagar algumas mensalidades antecipadamente para, em troca, receber um bom desconto. Mas veja se o abatimento realmente compensa, viu? Dependendo do caso, a aplicação financeira do dinheiro pode dar mais retorno que a economia com o pagamento à vista.
6. pense nas atividades extracurriculares
Além da escola tradicional, é bom proporcionar atividades extracurriculares para seus filhos, o que demanda mais investimento financeiro. Essas atividades são muito importantes para o desenvolvimento completo das crianças, permitindo que elas tenham melhores resultados em outras áreas no futuro.
Lembrando que, como essas atividades podem ser as mais diversas, você deve considerar a afinidade dos seus filhos e não as suas. Dá para investir em escolinhas de iniciação esportiva, como futebol, natação ou vôlei, assim como no aprendizado de uma segunda ou terceira língua, como inglês, espanhol ou francês.
Uma boa pedida também são aulas de música. Essa é considerada uma das áreas que mais impulsiona o desenvolvimento intelectual de crianças e jovens, sabia? Veja por qual instrumento seu filho tem mais interesse e não hesite em matriculá-lo, desde que isso caiba em seu orçamento familiar, claro!
Como vimos até aqui, os custos com a educação dos filhos são significativos e diversos, sem contar que ainda podem surgir imprevistos no meio do caminho. Como percebemos, porém, estamos falando em muito mais que custos: são investimentos! Planejando direitinho, você consegue proporcionar a eles uma formação capaz de alavancar sua colocação profissional no futuro.Além de você, muitos outros pais passam pelas mesmas dúvidas, sabia? Pensando em ajudá-los, compartilhe este post em suas redes sociais para que eles também tenham acesso às nossas dicas!