CONHEÇA AS PRINCIPAIS FASES DA OBRA ATÉ A ENTREGA DE CHAVES
Trilha da Conquista
29/05/18
Comprar um imóvel na planta tem muitas vantagens, mas pode causar ansiedade, não é? Neste texto, explicamos todas as fases da obra para você acompanhar de pertinho. Confira!
Esse conteúdo também está disponível na versão podcast. Aproveite a praticidade do áudio que preparamos para você. Para ouvir é só clicar no play!
As fases da obra são o conjunto de etapas que se sucedem, uma a uma, do planejamento de um projeto imobiliário até a entrega das chaves ao comprador — sendo que seu avanço está diretamente vinculado aos pagamentos realizados à construtora.
Geralmente, quem comprou ou pretende comprar um imóvel na planta ou em construção tem muita curiosidade para saber o que acontece nas principais fases da obra. Afinal, só assim é possível controlar a ansiedade enquanto aguarda o tão esperado momento de receber as chaves e se mudar para a casa própria.
Se você se identificou com essa situação, acompanhe este post e entenda como funciona as fases da obra e quais são os cuidados tomados pelos construtores para garantir a qualidade de seus empreendimentos!
O que é preciso saber por quem ainda está em busca de um imóvel?
Tudo começa com a escolha do imóvel ideal, ou seja, aquele que caiba no seu orçamento e, ao mesmo tempo, corresponda às necessidades atuais e futuras da sua família.
Unidades de apartamentos do Minha Casa, Minha Vida, o substituto do Casa Verde e Amarela, por exemplo, atendem a diferentes perfis de moradores, com variados níveis de renda.
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Com a aprovação do financiamento, o contrato de compra e venda é assinado e, finalmente, você pode se dedicar a acompanhar (ainda que online) as principais fases da obra até o momento de organizar a mudança!
Quais critérios orientam as etapas de construção de um prédio residencial?
A construção de edifícios deve levar em conta as condições específicas de cada terreno e, ao mesmo tempo, seguir as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Esse cuidado assegura que todas as exigências em relação à segurança e aos padrões de qualidade serão cumpridas, de modo a prevenir futuros problemas nas estruturas. Além disso, existem regras da ABNT para cada cada uma das fases da obra.
Também há normas contra incêndios, relacionadas às redes de eletricidade e de instalações de gás; de resistência para tubulações, paredes, lajes e telhados; de durabilidade, com indicação de prazo para manutenções e substituições de peças etc.
Ao respeitar as especificações das matérias-primas e as normas técnicas, evitam-se desperdícios, otimiza-se o andamento das fases da obra e, assim, as construtoras conseguem cumprir os prazos informados aos compradores sem comprometer a qualidade e segurança do empreendimento.
Quais são as principais fases da obra em um prédio residencial?
Do planejamento do projeto à entrega das chaves, muitas etapas de uma construção se sucedem. Para saber mais, continue a leitura e saiba o que acontece em cada uma das principais fases da obra!
Projeto arquitetônico
Antes de ter início a execução dos serviços propriamente dita, as grandes construtoras acionam seu time de engenheiros civis e arquitetos, que já estão alinhados com os estilos de empreendimentos da empresa.
No caso de construtoras de pequeno porte, no entanto, é preciso contratar um escritório de arquitetura externo, pois elas raramente contam com esses profissionais em seus quadros de funcionários.
Isso faz com que pequenas construtoras demorem muito mais para dar início à elaboração dos projetos, pois para avançar precisam consultar diversos profissionais e fazer inúmeros orçamentos, visto que os custos variam bastante de escritório para escritório.
Depois, ainda é preciso aguardar a aprovação do projeto final na prefeitura, o que, geralmente, demora alguns meses, uma vez que é preciso verificar se tudo está de acordo com o código de obras do município em questão. Só então é feita a matrícula do imóvel e, finalmente, solicitado o alvará de construção.
Projetos complementares
Em qualquer obra, além de engenheiros civis e/ou arquitetos responsáveis pelo projeto arquitetônico, também é necessário acionar outros profissionais para fazer os chamados projetos complementares.
Entre esses projetos complementares, destacam-se os projetos estruturais; os projetos de instalações hidráulicas (esgoto e redes de água fria e quente); os projetos de instalações elétricas; e os projetos de instalações de telefonia, TV e internet.
Elaboração do orçamento
Nessa fase, as construtoras recebem os custos com os materiais básicos e de acabamento listados no projeto executivo, bem como as estimativas de gastos com água e energia elétrica, além do aluguel de equipamentos, caso seja necessário.
O orçamento também deve contemplar os valores dos serviços prestados pelos diversos profissionais envolvidos na obra, como pedreiros, eletricistas, encanadores, gesseiros, entre outros.
Como parâmetro, as construtoras consideram o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²), indicador que varia de região para região e de acordo com o tipo de projeto-padrão executado.
Planejamento da obra
O planejamento das fases da obra é essencial para evitar o desperdício de materiais, a ociosidade da mão de obra e, principalmente, para que o cronograma seja respeitado, ou seja, para que o prazo de entrega garantido aos compradores seja cumprido.
Para elaborar um bom planejamento, muitos construtores usam softwares que definem com precisão os custos de cada etapa, a disponibilidade da mão de obra especializada e, até mesmo, as datas de entrega dos materiais.
Serviços preliminares
Com o planejamento definido, tem início o fechamento do terreno para dar privacidade aos trabalhadores, proteger os materiais, as ferramentas e os maquinários, bem como evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
Tudo começa com a limpeza do terreno, com a remoção de entulhos, lixos e qualquer tipo de material existente no espaço.
Em seguida, os pedreiros se encarregam de montar o canteiro de obras (também chamado de barracão), uma estrutura temporária onde serão armazenadas as matérias-primas que precisam ficar protegidas da ação do tempo (sol, chuva, sereno etc.). Fazem, ainda, as instalações temporárias de água e energia elétrica.
É nesta etapa que também são executados os serviços de terraplanagem (ligados à movimentação do solo, como aterros, por exemplo).
Já os arquitetos e/ou engenheiros responsáveis se encarregam de montar o chamado gabarito da obra — o que nada mais é do que a indicação do local da obra, com a definição dos eixos para a execução das fundações, das estruturas e das paredes.
Fundações
A execução das fundações marca o início, propriamente dito, das fases da obra. Trata-se de estruturas que servem de alicerce e, portanto, ficam em contato direto com o solo, entrando terra abaixo. A composição das fundações varia em função do tipo de terreno e das características de cada construção.
O que é Terraplanagem?
A princípio, terraplanagem, o método de aplanar um terreno, é uma etapa muito importante, pois prepara o solo da obra para receber diversos tipos de infraestrutura, como prédios residenciais, empreendimentos comerciais, casas, barragens e estradas, entre outros exemplos.
O objetivo da terraplanagem é evitar problemas estruturais futuros de uma construção, como desabamentos e rachaduras, além de garantir o nivelamento do terreno em toda a obra. Depois desse processo, o terreno estará seguro e em boas condições para receber toda a infraestrutura que será implementada.
Por que a terraplanagem é importante no início das fases da obra?
Para início, se uma obra for realizada em um terreno que não está nivelado nem compactado, com certeza haverá uma série de problemas estruturais futuros. Além disso, isso também poderá provocar acidentes envolvendo não só o imóvel, mas muitas vidas.
Já com o processo de terraplanagem feito corretamente, a obra a ser construída no terreno oferecerá mais segurança e estará pronta para receber qualquer tipo de edificação.
Quais são as etapas da terraplanagem?
De modo geral, a terraplanagem é dividida em quatro etapas. Cada uma delas com cuidados específicos e envolvendo profissionais e equipamentos diferenciados para garantir um bom resultado. A seguir, confira cada estágio da terraplanagem.
- Escavação – é a fase em que é feito o rebaixamento do terreno, levantamento topográfico da área e a investigação geotécnica de todo o local.
- Carregamento – é a reutilização do material da escavação em locais com nível abaixo da cota. Isto é, a terra do próprio terreno é reutilizada para nivelá-lo corretamente.
- Transporte – é feito para retirar o material que foi escavado e não será utilizado na terraplanagem. Há casos em que é necessário trazer terra de outro local para preencher os desníveis do terreno.
- Espalhamento – processo feito após a conclusão das etapas anteriores. É quando se espalha a terra em todo o local onde será feita a obra. Nesta fase, também é feita uma avaliação da troca de solo, situação da drenagem e prevenção de erosão.
Por fim, com todo o processo feito corretamente, o terreno está liberado para a construção do empreendimento com segurança.
Estruturas
Geralmente, as estruturas de uma obra são o conjunto de peças estruturais (como sapatas, vigas, pilares, lajes e cintamentos, entre outras) que, juntas, conferem sustentação e dão forma à construção. Para serem montadas, podem ter:
- Armação positiva: na qual as armaduras ficam nas partes inferiores das peças estruturais;
- Armação negativa: aqui, as armaduras ficam nas partes superiores de lajes, vigas e cintamentos;
- Estribos: varões de aço que compõem um circuito fechado e são posicionados de maneira transversal à armadura durante a betonagem — preenchimento com concreto, que é feito à base de uma mistura de cimento, areia, brita e água.
Por último, é necessário cobrir com concreto para que o aço das peças estruturais não sofra oxidação e perca sua resistência.
Pilares, vigas e lajes
Entre as peças estruturais, os pilares são umas das estruturas mais empregadas. Feitos de concreto armado (concreto com armações feitas com barras de aço), são posicionados na vertical e servem para sustentar o peso das vigas e das lajes.
As vigas, também peças estruturais feitas de concreto armado, são dispostas na horizontal para receber a carga das lajes e transferi-la aos pilares.
Já as lajes, assim como as peças estruturais citadas anteriormente, também podem ser feitas de concreto armado. Preenchidas na horizontal, devem suportar o próprio peso e o das demais cargas, transferindo-o para as vigas.
Alvenaria
Quando as estruturas de sustentação estão montadas, tem início a execução da alvenaria, ou seja, a construção das paredes. Atualmente, a maioria dos projetos usa blocos de concreto ou tijolos cerâmicos.
Para começar a subir as paredes, esticam-se linhas de marcação e monta-se a primeira fiada. Ao término, já é possível visualizar o desenho de todos os ambientes do imóvel.
Depois, é a vez de subir as fiadas das extremidades, que precisam estar alinhadas na horizontal e aprumadas na vertical. Por fim, são assentados os blocos, deixando os vãos para a instalação dos batentes de portas e janelas livres.
Quando se diz que a alvenaria está esquadrejada, significa que o trabalho foi bem-feito, pois as paredes se encontram em ângulos de 90°.
Por fim, são feitos o chapisco e o reboco para deixar as superfícies preparadas para receber os revestimentos — azulejos, pinturas, papéis de parede etc.
Alvenaria de vedação
É o sistema de construção das paredes que são erguidas para dividir os cômodos. Na alvenaria de vedação, as paredes suportam apenas o próprio peso e as cargas de janelas e portas instaladas, sem terem função estrutural. De modo geral, nas paredes feitas no processo de alvenaria de vedação, utilizam-se tijolos de cerâmicos ou blocos de concreto.
Cobertura
A cobertura de uma obra é a fase de montagem do telhado, que pode ser de telhas cerâmicas, metálicas, de concreto e de fibrocimento, entre outros materiais.
Em prédios, no entanto, é mais comum o uso apenas de lajes inclinadas (entre 2% e 3%, para que a água da chuva não empoce e provoque infiltrações) e impermeabilizadas (geralmente com manta asfáltica).
Para completar, são instalados calhas, rufos e rincões (de PVC, chapa galvanizada, fibrocimento e concreto, entre outros materiais) para a captação e o escoamento da água pluvial.
Instalação elétrica
Sobretudo, este é o momento ideal para instalar o sistema de energia, como o quadro de distribuição de força, conexões e fios. Já as tomadas e os interruptores são instalados na fase de acabamento.
Esta etapa é conduzida por um eletricista, que passa os fios pelos conduítes, rasga as paredes para colocar as caixinhas e os espelhos de tomadas e interruptores, prepara os bocais para instalar as lâmpadas e liga os disjuntores.
Como os imóveis são entregues sem lâmpadas, a escolha de qual tipo instalar fica a critério do proprietário. Mas saiba que para ter uma iluminação eficiente e econômica, o uso de lâmpadas de LED é o mais recomendado.
Instalação hidráulica
A instalação hidráulica é responsável pelo abastecimento de água no imóvel. A condução desta fase cabe ao encanador, que é quem fura, com a ajuda dos pedreiros, as valas para a passagem dos encanamentos, coloca e fixa os canos de águas pluviais e os canos de esgoto para finalmente ligar a água da rua.
Já a colocação das louças (pia e vaso sanitário), bem como dos metais (torneiras do banheiro, cozinha e lavanderia) pode ser feita nesta etapa ou após a fase da pintura, de acordo com o planejamento de cada fase da obra.
Instalação de gás natural
Em áreas nas quais há distribuição de GNV, a tubulação da rede de distribuição de gás do edifício pode ser aparente, embutida nas paredes ou enterrada.
Se for aparente, a tubulação de gás deve ficar afastada das demais tubulações ou ser feita com um material isolante elétrico.
Caso seja embutida, deve ficar em espaços vazios (sem a presença de outras infraestruturas) e com aberturas nas extremidades para permitir sua ventilação.
Por fim, se for aterrada, a tubulação deve ser posicionada afastada de outras infraestruturas e obedecer a uma profundidade de 0,3 m (onde não haja tráfego de veículos nem áreas verdes sujeitas a escavação) ou de 0,5 m (onde esses fatores estão presentes).
Instalação de telefonia, TV e internet
A infraestrutura de cabos e equipamentos necessários para a recepção de serviços de telefonia e internet, assim como de TV a cabo, deve seguir as regulamentações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as normas da ABNT.
Assim, quando os futuros moradores se mudarem, basta que escolham entre as operadoras que atendem na região e contratem os serviços desejados.
Gesso
A aplicação de gesso no teto é feita pelo gesseiro alguns dias após a conclusão das paredes, para garantir que o reboco ou a argamassa já estejam endurecidos. Um serviço bem-feito evita trincas, ondulações, manchas e até desplacamentos.
Já a colocação de sancas (placas de gesso rebaixadas, instaladas entre o teto e as paredes) costuma ser feita posteriormente, quando os proprietários desejam dar um toque mais sofisticado aos ambientes, por menores que sejam.
As sancas podem ser tanto abertas (ideais para quem deseja criar uma iluminação indireta) quanto fechadas (indicadas para quem quer uma iluminação direta, feita por meio do uso de spots embutidos).
Revestimentos e demais acabamentos
O assentamento de pisos e azulejos, bem como a colocação das pedras (nas bancadas dos banheiros e das cozinhas), não é um pré-requisito comum a todas as obras.
Na maioria dos empreendimentos, os apartamentos novos são entregues com pisos cerâmicos e azulejos básicos, dispostos apenas nas áreas molhadas (banheiro, cozinha e lavanderia). Os demais ambientes costumam ficar somente no contrapiso.
Mas isso não deve ser visto como algo ruim, pois permite que os moradores instalem os revestimentos de sua preferência sem a necessidade de fazer grandes reformas, pois os ambientes já estarão prontos para receber o revestimento escolhido.
Os pisos vinílicos, por exemplo, têm sido muito mais usados em quartos e salas do que os pisos cerâmicos tradicionais, pois conferem melhor conforto acústico e térmico, além de serem mais baratos e fáceis de limpar.
Na sequência, confira os tipos de material que você pode utilizar assim que pegar a chave do seu apartamento e começar a fazer as reformas que desejar.
Porcelanatos
O porcelanato é um revestimento nobre que pode ser usado nos pisos ou nas paredes. Além disso, existe uma variação da placa cerâmica em versões bem diferentes, com tipos de acabamento como natural, polido ou esmaltado.
Cerâmicas
Os revestimentos cerâmicos estão disponíveis nas versões para piso e paredes. Além de serem mais baratos que os porcelanatos, oferecem diferentes possibilidades estéticas e maior resistência à dilatação térmica. Ah, e também são fáceis de limpar.
Pastilhas
As pastilhas são pequenas peças de revestimento capazes de transformar todo o ambiente. Há diferentes tipos de pastilhas no mercado, como as cerâmicas, de vidro, de pedra e as adesivas, entre outras opções.
As pastilhas de vidro são bem duras, usadas principalmente em piscinas e fachadas. Podem ser compradas em placas e colocadas em papel kraft ou telas. Já as de cerâmica são um conjunto de placas porcelânicas com alta dureza e baixo índice de absorção de água. É possível encontrar com dois tipos de acabamento: natural ou esmaltada.
Louças e metais: itens essenciais das fases da obra
Etapa importante de uma construção, a escolha de louças e metais de um imóvel precisa de cuidados técnicos e contribui para a decoração dos ambientes.
Em primeiro lugar, é preciso definir qual estilo de decoração você quer para seu apartamento, por exemplo. A seguir, veja algumas dicas sobre como escolher esses itens para a obra do seu imóvel.
- Bacias com caixa acoplada – são os vasos sanitários mais utilizados no momento. A válvula desse modelo libera em média 6 litros de aguada cada vez que é acionada, economizando cerca de 30% de água em comparação às válvulas de parede.
- Cubas de pia – o modelo mais comum é o de embutir, mas você também encontra cuba de sobrepor (para colocar em bancadas), cuba de semiencaixe (metade da parte da frente da cuba encaixa na bancada do banheiro), cuba de piso (que tem uma coluna para instalação) e cuba com válvula oculta (o ralo da pia fica “escondido”).
- Torneiras – existem os modelos mais simples com um único acionamento para a vazão de água. Contudo, as torneiras também podem ser de monocomando (a mesma alavanca controla a vazão e a temperatura da água) ou com misturador de duplo comando (um acionamento para temperatura e outro para vazão).
Então, antes de ir às compras, confira se o metal e a louça são fáceis de utilizar. Além disso, avalie bem o formato das torneiras, verifique se as medidas estão de acordo com o projeto e se a pressão da água atende às suas necessidades.
Esquadrias
A instalação das esquadrias (portas e janelas) é uma das últimas etapas da construção. Para evitar problemas nas aberturas, a colocação deve ser bem-feita.
Geralmente, os apartamentos são entregues sem porta entre a cozinha e a área de serviço. Porém, muitas pessoas decidem instalar uma divisória para evitar que as roupas estendidas no varal fiquem com cheiro de comida.
O mais importante é optar por um modelo que não tome espaço — algo valioso em apartamentos pequenos. Portas de correr, por exemplo, são ótimas soluções.
Por que é importante escolher o melhor tipo de esquadrias?
As esquadrias (portas e janelas) devem ser escolhidas com bastante cuidado. Normalmente, as construtoras optam por materiais de alta resistência para que o proprietário não precise fazer tão cedo a substituição do material.
Além do mais, a durabilidade do material é essencial, uma vez que materiais podem sofrer danos causados, por exemplo, por chuva e sol. Aliás, a função das esquadrias, como isolar acusticamente, decorar etc., também é de suma importância. A seguir, confira os modelos de esquadrias que existem no mercado.
Esquadrias de alumínio e aço
Um dos modelos mais comuns, as esquadrias de alumínio e aço têm pequenas diferenças. As esquadrias de alumínio são mais resistentes à oxidação e, portanto, podem ser instaladas em locais de maresia (imóveis na praia, por exemplo). Os perfis desse modelos são protegidos por pintura ou anodização, processos que garantem maior durabilidade.
Contudo os modelos de aço, apesar de mais baratos, duram menos. As esquadrias de aço precisam de um tratamento superficial (revestimento ou pintura) que garanta melhor desempenho contra corrosão.
Madeira e PVC
As esquadrias de madeira, normalmente, são instaladas em locais mais nobres. Seu valor é elevado e exigem muita manutenção. Já portas e janelas de PVC são mais caras, porque oferecem melhor isolamento termoacústico, além de exigirem baixa manutenção.
Principais tipos de esquadrias
De início, além do material, as esquadrias também podem variar de acordo com a posição da porta, da janela ou conforme a abertura. Veja mais a seguir.
- Janelas e portas de abrir: um dos modelos mais comuns de portas e janelas. Mesmo que existam modelos com regulagem da passagem de ar, de modo geral, esse tipo não permite o controle da ventilação.
- Porta de correr: otimiza o espaço, permite o controle do fluxo de ventilação e não se move com o vento. Além disso, é de simples manutenção e oferece alta durabilidade.
- Janela basculante: não ocupa muito espaço e o fluxo do ar pode ser facilmente controlado, mas pode dificultar o uso de cortinas no ambiente.
- Porta pivotante: é um modelo mais elegante, dispensando o uso de dobradiças, porque fixa a porta no batente com dois pivôs que fazem os movimentos giratórios. É geralmente encontrada na entrada de residências de alto padrão.
- Porta camarão: modelo parecido com a porta sanfonada, a porta camarão conta com três dobradiças e com folhas (partes das portas) mais grossas. Indicada para espaços pequenos.
- Porta balcão: são as que abrem para sacadas, terraços ou varandas. São compostas por duas folhas (duas partes) com ventilação e outras duas folhas instaladas do lado de fora. Ambas controlam a iluminação do ambiente.
- Veneziana: as portas e janelas venezianas são modelos comuns na maioria das construções de apartamentos. Com suas várias aberturas horizontais, favorecem a ventilação.
Pintura e texturas
A pintura é a fase final do acabamento das paredes e do teto. Por se tratar de um reboco novo, os pintores primeiro lixam as superfícies para remover as irregularidades. Em seguida, corrigem pequenas imperfeições com massa corrida e lixam novamente após a secagem.
Já no teto, por conta do elevado poder de absorção do gesso, é preciso dar uma demão de tinta de fundo para fazer o que os pintores chamam de queimar a pintura.
As construtoras usam o branco, a cor padrão, nos apartamentos que entregam. Assim, cada proprietário fica livre para pintar o imóvel na cor que preferir!
Pintura interna
Nas áreas internas do imóvel, a tinta látex, ou PVA, é a mais indicada para a pintura das paredes e do teto. Por se tratar de uma tinta à base de água, ela pode ser limpa apenas com pano úmido, além de secar rapidamente e apresentar pouco odor.
Pintura externa
Por outro lado, nas áreas externas, a tinta acrílica é a mais indicada. É uma tinta parecida com a látex, porém é altamente impermeável. Além dessa opção, as tintas emborrachadas são perfeitas para cobrir trincas e pequenas fissuras. Normalmente, são resistentes à chuva e ao sol e previnem o aparecimento de mofo, descascamento e desbotamento.
Todavia, a tinta mais econômica para a área externa é a cal, também de fácil aplicação. Como sua textura é mais grossa, ela consegue disfarçar bem as imperfeições.
Texturas
Em alguns empreendimentos utilizam-se algumas texturas, que protegem ainda mais as paredes externas, além de oferecerem um visual especial ao ambiente.
Áreas externas
A última fase de obra que envolve o trabalho de empreiteiros são as áreas externas. Além de receberem os pisos antiderrapantes e a pintura, elas, quase sempre, contam com espaços verdes, onde são plantadas grama e cultivados pequenos jardins.
Se no empreendimento houver playground ao ar livre, é nesta fase que são colocados os brinquedos para as crianças e os bancos para os pais descansarem enquanto observam seus filhos brincarem.
No entanto, se o playground ficar em um salão fechado, é bastante comum haver o uso de placas de E.V.A. sobre o piso. Esse material amortece eventuais quedas e, assim, ajuda a proteger os pequenos na hora da diversão.
Paisagismo e jardinagem
Em alguns empreendimentos, os jardins ou a área de paisagismo causam um impacto visual muito positivo nos ambientes externos. As plantas das áreas verdes são escolhidas de acordo com as características do ambiente, como quantidade de luz e sombra e exigência de rega e poda.
Limpeza final
Antes de serem entregues, os apartamentos recebem uma limpeza pós-obra para a remoção de vestígios de pó que ficaram nos ambientes após sua construção. Assim, quando for fazer a vistoria, o proprietário consegue perceber melhor cada detalhe.
Mesmo assim, depois de receber as chaves, terminar a colocação dos revestimentos e instalar os móveis planejados, vale a pena fazer uma boa faxina antes da mudança.
Dica bônus: decoração e organização
Depois da espera e de tantas fases da obra, este é o momento para decorar e organizar a nova casa. A decoração é o que dá vida aos ambientes, deixando o lugar mais aconchegante, funcional e personalizado. Em seguida, confira dicas sobre como decorar cada cômodo do seu novo apartamento.
Sala de estar
Para decorar uma sala de estar é preciso levar em consideração o espaço disponível para colocar móveis e objetos decorativos, além da iluminação do local. Nas salas de estar pequenas, vale a pena investir em cores mais claras e neutras, que ampliam visualmente o ambiente.
Já a escolha dos sofás está relacionada ao espaço real disponível e ao número de moradores da nova residência. Porque não adianta comprar um sofá enorme que não caiba na sua sala de estar e ainda irá complicar a circulação no ambiente.
Da mesma forma, a compra de um rack ou painel deve levar em conta a otimização do espaço e o estilo que você deseja utilizar no ambiente.
Depois, finalize a decoração com quadros, fotos, tapetes, cortinas e almofadas, que vão completar o estilo que você desejar para sua nova sala de estar. Por fim, se a pintura do cômodo for neutra, coloque mais cor no ambiente para “esquentar” a decoração.
Quartos
Todo quarto, seja de casal ou infantil, precisar ser aconchegante e relaxante. Para quartos pequenos, a melhor opção para dar mais amplitude ao ambiente é investir em cores claras, tanto na pintura quanto nos móveis.
Em ambientes mais enxutos, os guarda-roupas com portas de correr são a melhor opção para otimizar o espaço e facilitar a circulação. Outra dica é escolher um móvel com portas espelhadas, que ajudam a ampliar o cômodo.
A cama box é a opção mais indicada para quartos pequenos, já que também oferecem espaço de armazenamento. Você ainda pode completar a decoração do quarto com uma linda cabeceira para ser o ponto focal do espaço.
Para o quarto infantil compartilhado por mais de uma criança, a melhor opção de móvel é a cama beliche. Além de ser compacta, garante mais espaço aos pequenos no cômodo. E, para finalizar, invista em um toque especial na iluminação, com abajures, arandelas ou luminárias.
Cozinha
Antes de mais nada, se sua cozinha for pequena, invista em armários com portas basculantes ou de correr. Aposte também em portas espelhadas ou de vidro, que dão um ar mais leve ao ambiente.
Outra dica é utilizar algumas prateleiras e nichos para garantir um toque especial na decoração do cômodo, além de mais um espaço de armazenagem.
Complete a decoração da sua cozinha pequena com a escolha de eletrodomésticos proporcionais, que devem ser posicionados nos locais corretos, como a geladeira longe do fogão, por exemplo.
Sala de jantar
A mesa de jantar é o ponto central do cômodo, então, opte por mesas cujo número de lugares seja igual ao de moradores da nova casa.
Aliás, as mesas redondas são as mais indicadas para salas de jantar pequenas. Isso porque, os modelos com tampos translúcidos (como de vidro) permitem a passagem de luz e dão leveza ao local. Na iluminação, utilize pendentes ou um lustre central sobre a mesa de jantar.
Agora, se você quer deixar seu novo lar com o seu estilo e com os cômodos mais bonitos e funcionais, considere utilizar móveis planejados, feitos sob medida. Por fim, busque a ajuda de profissionais como decoradores, arquitetos e paisagistas.
Entrega das chaves
Especialmente, o momento da tão aguardada entrega das chaves acontece somente após a conclusão das fases das obras, como descrito no contrato de compra e venda do imóvel.
Após fazer o registro do imóvel e o respectivo pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso (ITBI) e da Taxa do Registro, a área técnica da construtora agenda uma vistoria com cada proprietário.
Então, se não for encontrado nenhum problema, o comprador do imóvel logo recebe as chaves. Para isso, é convocada uma assembleia geral, na qual os proprietários também aproveitam para votar e escolher o síndico — cuja primeira tarefa será vistoriar as áreas de uso comum.
Dessa forma, as chaves são entregues apenas após a prefeitura emitir o Certificado de Vistoria e Conclusão de Obras (CVCO), documento mais conhecido como Habite-se, que precisa ser averbado na matrícula no Cartório de Registro de Imóveis.
Qual é a melhor maneira de fazer a vistoria do imóvel?
O ideal é agendar a vistoria durante o dia, pois a luz natural ajuda a visualizar eventuais falhas e defeitos nos ambientes.
Aliás, também vale a pena levar uma cópia do memorial descritivo para conferir se as marcas e as especificações dos materiais usados são as mesmas listadas no contrato.
Então, quando estiver no apartamento, observe a pintura e o forro de gesso (onde a presença de manchas pode ser um indício de vazamento), o caimento dos pisos e o escoamento da água nos ralos, além da existência de desníveis em áreas apenas com o contrapiso (o que poderia prejudicar a instalação dos revestimentos).
Desse modo, para testar as tomadas, a maneira mais fácil é plugar um carregador de celular. Verifique ainda se as chaves das portas estão funcionado e se as janelas estão abrindo e fechando facilmente.
Se você quer saber mais sobre como fazer uma vistoria técnica eficiente em seu novo apartamento, confira o vídeo a seguir.
Como visto, todas as fases da obra devem ser executadas com atenção, pois cada uma é importante para garantir a qualidade do empreendimento, bem como assegurar o conforto e a satisfação dos futuros moradores. E você: gostaria de sentir o gostinho dessa espera mais do que especial?
Para se informar sobre apartamentos à venda da Construtora Tenda com condições de pagamento facilitadas e excelente custo-benefício, entre em contato conosco!
Sobre a Tenda
A Tenda é uma das maiores construtoras do Brasil e uma das empresas que integram a Bolsa de Valores de São Paulo. Listada no Novo Mercado da B3, a companhia tem o mais alto nível de governança corporativa do país.
Com mais de 50 anos de experiência no mercado imobiliário, a gente sabe que comprar um apartamento muitas vezes parece impossível para muitos brasileiros. Por isso, nossa missão é colocar a conquista da casa própria ao seu alcance.
Acredite, com as nossas condições exclusivas somadas à grande parceria que temos com o Minha Casa, Minha Vida, você consegue ter o seu cantinho.
Nós já realizamos o sonho de mais de 160 mil famílias, provando que ter um imóvel próprio é possível. Para ajudar cada vez mais brasileiros, estamos presentes em capitais e regiões metropolitanas de nove estados do país. Existem apartamentos à venda em São Paulo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais.
Além de diversas lojas físicas nos estados onde atuamos, também oferecemos a comodidade da Loja Virtual Tenda, um ambiente seguro e com todas as informações que você precisa para conquistar o seu imóvel. No nosso site, você também encontra ferramentas como o Simulador de Financiamento e a Calculadora dos Sonhos, que ajudam você no planejamento da compra.
Conte com a gente para realizar o sonho de ter o seu apartamento! Estamos prontos para tirar suas dúvidas e ajudar você nessa maravilhosa jornada.