A casa própria é um dos sonhos mais desejados pela população brasileira. Centenas de famílias ainda vivem de aluguel ou em moradias precárias, mas essa realidade está mudando drasticamente e o acesso à casa própria já não é tão difícil como antes!
Todos desejam ter sua própria casa, seu lar, um cantinho especial no qual podem se abrigar das tribulações e recarregar as energias depois da correria do dia a dia. Há alguns anos, esse sonho não era tão acessível quanto hoje — parecia algo destinado somente a pessoas com alto poder aquisitivo.
Leia este post e confira algumas das facilidades para conquistar o seu imóvel também!
O sistema financeiro de habitação
O governo federal procura criar programas para tornar a casa própria no Brasil cada vez mais acessível a todos, inclusive às pessoas de baixa renda. Um deles é o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que utiliza recursos da caderneta de poupança para facilitar a aquisição de um imóvel por pessoas com renda limitada.
Comprando por meio das iniciativas do SFH, o mutuário tem a oportunidade de pagar juros mais baixos, ao mesmo tempo em que usufrui de um prazo de parcelamento mais satisfatório — a Caixa Econômica Federal, que financia imóveis pelo SFH, oferece prazos de até 20 ou 25 anos.
Apesar da maior facilidade, a Caixa procura definir o limite máximo do valor do imóvel e o percentual que será financiado, que chega a 80%. O valor máximo varia de acordo com o estado:
- R$750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal;
- R$650 mil nos demais estados.
Quando o interessado consegue dar uma entrada maior, os juros e os prazos de financiamento tendem a diminuir.
O programa minha casa, minha vida
Outra iniciativa do governo federal que se popularizou bastante é o Minha Casa, Minha Vida. Estados ou municípios podem indicar famílias para participarem do programa. O FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) recebe recursos do OGU (Orçamento Geral da União) para empregar na construção de unidades habitacionais.
A execução do projeto acontece com a ajuda de uma construtora contratada pela Caixa Econômica Federal, que é a instituição financeira que se responsabiliza pela entrega dos imóveis prontos.
Para participar do programa, é preciso que o estado ou o município assine o Termo de Adesão com a Caixa, que recebe e avalia propostas de compra de terreno e de produção/requalificação de empreendimentos. Além da própria Caixa, participam desse programa os Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, das Cidades, da Fazenda, o Distrito Federal, os estados e municípios, além de outros órgãos e de construtoras civis.
O financiamento é de 90% para as pessoas incluídas na primeira faixa. Para os pertencentes às outras faixas, o financiamento é de 80%. Os prazos podem chegar a 30 anos, com juros acessíveis.
As faixas são:
- faixa 1: imóveis com valor até R$98 mil (renda mensal até R$1,8 mil);
- faixa 2: imóveis com valor até R$135 mil (renda mensal entre R$2,6 mil e R$4 mil);
- faixa 3: imóveis com valor até R$225 mil (renda mensal entre R$4 mil e R$ 9 mil).
Existe também a faixa intermediária 1,5, para pessoas com renda entre R$1,8 mil e R$2,6 mil.
O sistema brasileiro de poupança e empréstimo
O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) viabiliza financiamento de até 50% do valor do imóvel por meio da Caixa. Outras instituições permitem um financiamento de até 80%.
O FGTS
Também é possível comprar casa própria no Brasil usando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O financiamento pode chegar a 80% do valor do imóvel, que não deve ultrapassar R$300 mil.
O FGTS pode ser utilizado no Sistema Financeiro de Habitação para pagar algumas parcelas, amortizar o débito, comprar imóveis na planta ou terrenos e construir um imóvel. Para isso, é preciso seguir algumas condições:
- ter trabalhado com carteira assinada por, pelo menos, três anos;
- não ter outro financiamento ativo no SFH;
- habitar ou trabalhar na cidade em que está localizado o imóvel;
- não possuir nenhum imóvel em seu nome nessa cidade;
- o valor do imóvel não pode ser maior que os determinados pelo SFH.
A composição de renda
A maioria das instituições não impõe condições em relação à composição de renda. Ou seja, é possível combinar a renda de cônjuges, familiares, namorados, padrastos ou madrastas e enteados, e assim por diante, com o objetivo de atingir a renda mínima exigida pelo banco para o financiamento imobiliário.
A imposição é que todos os envolvidos na composição da renda cumpram as normas, apresentando a documentação necessária e sujeitando-se à análise de crédito geralmente efetuada pelas instituições financeiras.
O parcelamento da entrada
Atualmente, também é possível parcelar a entrada nos financiamentos imobiliários, o que torna o sonho da casa própria no Brasil ainda mais acessível, já que a entrada, muitas vezes, pode pesar no bolso do mutuário se precisar ser paga de uma só vez. Essa é uma possibilidade para os que compram imóveis na planta.
No programa Minha Casa, Minha Vida também é possível obter, em alguns casos, um financiamento sem entrada, ou seja, 100%. O que seria dado como entrada passa a compor as parcelas mensais.
As outras possibilidades
Os bancos procuram oferecer também seus próprios financiamentos, com suas próprias condições de pagamento e prazos. É importante fazer uma pesquisa nos sites das instituições financeiras para comparar taxas de juros e demais encargos.
O governo estadual e o municipal também costumam promover financiamentos imobiliários específicos para certas pessoas, como aposentados, funcionários públicos, policiais militares e professores.
As construtoras também costumam tomar iniciativas para facilitar o acesso ao imóvel residencial. Portanto, é importante ficar bem informado sobre o assunto.
Como você viu, graças às facilidades das opções que citamos, adquirir o apartamento ou a casa própria no Brasil é, atualmente, uma realidade que está ao alcance de muitas pessoas.
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