Por onde começar a investir? 7 dicas para aprender sobre investimentos
Eu Dou Conta
30/10/23
Você já ouviu falar que investir é uma forma inteligente de fazer o seu dinheiro trabalhar para você, mas não tem ideia por onde começar a investir? Você não está sozinho. Muitas pessoas sentem-se sobrecarregadas quando se deparam com o vasto mundo dos investimentos. A boa notícia é que, com a orientação certa e um pouco de conhecimento, qualquer um pode aprender a investir e tomar as rédeas de suas finanças.
Hoje, vamos desvendar os mistérios dos investimentos e fornecer a você sete dicas essenciais para começar a sua jornada de investimento de forma sólida. Se você é um novato completo ou alguém que deseja aprimorar suas habilidades de investimento, vamos ajudá-lo a entender os conceitos básicos, evitar armadilhas comuns e criar uma base sólida para construir riqueza ao longo do tempo. Confira!
O que é um investimento?
Antes de mergulharmos nas dicas específicas sobre como começar a investir, é crucial entender o que, exatamente, constitui um investimento. Um investimento é a alocação de recursos, normalmente financeiros, em ativos ou projetos com o objetivo de obter um retorno financeiro futuro.
Por isso, a ideia por trás de um investimento é que você está disposto a abrir mão de uma quantia de dinheiro no presente com a expectativa de que, no futuro, esse dinheiro crescerá ou se valorizará. Em essência, é uma forma de fazer o seu dinheiro trabalhar para você. Dessa forma, os investimentos podem assumir várias formas, como ações, títulos e até imóveis.
Por que investir dinheiro?
Investir dinheiro é uma estratégia financeira inteligente com uma série de benefícios. Em primeiro lugar, investir pode fazer o seu dinheiro crescer ao longo do tempo, aumentando seu patrimônio líquido. Além disso, muitos tipos de investimentos podem gerar renda regular, o que pode ser uma fonte de dinheiro extra.
Outro motivo para investir é proteger seu dinheiro contra a inflação. Ao longo do tempo, a inflação faz com que o valor do dinheiro diminua. No entanto, investir em ativos que superam a inflação pode ajudar a preservar seu poder de compra.
Investir também é fundamental para alcançar metas financeiras de longo prazo, como a aposentadoria, a compra de uma casa ou a educação dos filhos. Assim, os investimentos oferecem a oportunidade de acumular recursos ao longo do tempo para atingir essas metas.
A diversificação é outro motivo crucial para investir. Desse modo, ao investir em diferentes tipos de ativos, como ações, títulos e imóveis, você espalha o risco. Isso reduz a probabilidade de perdas significativas, caso um ativo tenha um desempenho ruim.
Outro motivo para investir é que pode proporcionar autonomia financeira, o que significa que você não precisa depender apenas de um salário para sustentar seu estilo de vida. Também pode criar oportunidades para o empreendedorismo e projetos de negócios.
Por fim, para muitas pessoas, a aposentadoria é financiada principalmente por meio de investimentos. Planejar e investir com antecedência é essencial para garantir um futuro financeiramente seguro na aposentadoria.
Por onde começar a investir?
O mundo dos investimentos pode parecer um labirinto assustador para muitos, repleto de termos e conceitos complexos. No entanto, a boa notícia é que iniciar sua jornada de investimento não precisa ser um enigma. Na verdade, começar a investir é uma etapa fundamental para alcançar estabilidade financeira, realizar sonhos e construir riqueza ao longo do tempo.
Mas antes de se precipitar, precisamos entender como podemos começar e quais são os primeiros passos. Continue lendo para descobrir:
1. Faça um planejamento financeiro para começar a investir
Antes de embarcar na jornada de investimentos, é crucial que você tenha objetivos financeiros claros e bem definidos.
Pode parecer uma dica simples, afinal, a maioria de nós deseja prosperar financeiramente, não é mesmo? No entanto, a realidade é que os objetivos financeiros variam amplamente de pessoa para pessoa.
Alguns sonham em viajar pelo mundo, enquanto outros desejam comprar um apartamento, realizar uma festa de casamento dos sonhos, estudar no exterior ou alcançar a aposentadoria precoce, entre muitos outros objetivos. Portanto, é fundamental que você saiba com clareza o que deseja conquistar.
Quais são seus planos a curto e longo prazo? Ter esses objetivos bem definidos é o primeiro passo para um planejamento financeiro sólido.
Com esses objetivos em mente, você pode começar a poupar e investir o seu dinheiro para transformar essas metas em realidade. É importante lembrar que o dinheiro destinado a investimentos deve ser separado das despesas do dia a dia, como contas de serviços, mercado e afins.
Isso significa que, se o seu orçamento estiver apertado e não houver sobra de dinheiro para economizar, será necessário primeiro reavaliar e retomar o controle financeiro antes de começar a investir da maneira mais eficaz possível. Portanto, o planejamento financeiro começa com metas claras e a capacidade de gerenciar suas finanças com sabedoria.
2. Quite todas as suas dívidas
Antes de tudo, é essencial também avaliar sua situação financeira atual. Talvez você tenha pendências financeiras a serem resolvidas antes de se dedicar aos investimentos. Se este for o seu caso, saiba que é crucial priorizar a quitação das dívidas antes de comprometer seu dinheiro em novas empreitadas.
Portanto, se você possui dívidas, o primeiro passo é fazer um levantamento detalhado dos valores devidos e das condições associadas a cada uma delas. Em seguida, entre em contato com as instituições ou empresas credoras para negociar a quitação. Muitas vezes, é possível conseguir descontos ou acordos de parcelamento que tornam o processo de eliminação das dívidas mais viável e menos oneroso.
A chave é não procrastinar; quanto mais cedo você resolver esse problema, mais cedo estará livre para focar em seus objetivos financeiros de longo prazo.
3. Saiba quais são os seus objetivos
Definir objetivos é, sem dúvida, uma das dicas mais importantes para iniciar sua jornada de investimento com o pé direito. Afinal, como você pode traçar um caminho se não sabe para onde está indo?
Por isso, definir objetivos proporciona um direcionamento claro para o seu investimento. Se você sabe exatamente o que deseja alcançar, pode escolher os investimentos que melhor se alinham com esses objetivos.
Portanto, estabeleça metas, dessa forma você pode medir seu progresso ao longo do tempo. Isso permite ajustar sua estratégia de investimento conforme necessário para garantir que você esteja no caminho certo.
4. Descubra qual é o seu perfil de investidor para começar a investir
Pensar nos seus objetivos financeiros é um passo crucial ao iniciar sua jornada de investimento, mas há outro fator igualmente importante a considerar: o seu perfil de investidor. Você já ouviu falar sobre esse conceito?
O perfil de investidor é essencialmente uma análise das suas características e atitudes em relação ao dinheiro. Em outras palavras, ele reflete a maneira como você lida com o risco de perder dinheiro ao investir. É um componente-chave para determinar o tipo de investimento que melhor se adapta a você.
Em linhas gerais, existem três tipos:
Conservador
O investidor conservador é alguém que preza pela segurança e estabilidade financeira acima de retornos potencialmente elevados. Por isso, os investidores conservadores tendem a evitar ativos financeiros mais voláteis e preferem investimentos de baixo risco. Eles não estão dispostos a correr grandes riscos em busca de retornos elevados.
Outra característica é ter como prioridade principal preservar o capital investido. Isso significa que os investidores conservadores estão dispostos a abrir mão de ganhos maiores em troca da segurança do seu dinheiro. Por isso, títulos de renda fixa, como títulos do governo e CDBs, são escolhas comuns para investidores conservadores. Esses ativos oferecem retornos mais estáveis e previsíveis.
O investidor conservador muitas vezes também tem um horizonte de investimento mais curto, pois procura liquidez e a possibilidade de acessar seu dinheiro rapidamente, se necessário. E, embora a diversificação seja uma estratégia valiosa, os investidores conservadores tendem a fazê-la de forma controlada, buscando equilíbrio entre a segurança e a diversificação.
Dessa forma, investir de forma conservadora oferece a vantagem de minimizar o risco, proteger o capital e proporcionar paz de espírito. No entanto, pode haver desafios, como a necessidade de aceitar retornos potencialmente mais baixos em comparação com estratégias mais arrojadas.
Moderado
Já o perfil de investidor moderado é aquele que busca um equilíbrio saudável entre a segurança financeira e a busca por retornos. Em outras palavras, esses investidores não são tão avessos ao risco quanto os investidores conservadores, mas também não estão dispostos a se aventurar em investimentos de alto risco em busca de retornos potencialmente mais altos.
Uma característica distintiva dos investidores moderados é sua tolerância ao risco equilibrada. Eles entendem que algum grau de risco é necessário para obter retornos superiores aos investimentos mais seguros, como títulos do governo. No entanto, não estão dispostos a arriscar grandes perdas em nome do potencial de lucro.
A diversificação desempenha um papel fundamental na estratégia dos investidores moderados. Eles distribuem seus investimentos em diferentes classes de ativos, como ações, títulos, fundos mútuos e, às vezes, até mesmo investimentos alternativos, para reduzir o risco global de sua carteira. Isso ajuda a minimizar a exposição a perdas significativas em um único ativo ou classe de ativos.
Quanto ao horizonte de investimento, os investidores moderados podem ter prazos variados, embora muitos tenham uma visão de médio a longo prazo. Isso lhes permite manter seus investimentos por um período que permite a recuperação de possíveis perdas no curto prazo. Eles não estão preocupados com a volatilidade diária do mercado, mas preferem evitar investimentos com muitas nuances.
Em resumo, os investidores moderados buscam um equilíbrio entre segurança e crescimento financeiro.
Arrojado
Em um universo onde a busca por rentabilidade desafia a zona de conforto, o investidor arrojado destaca-se como um aventureiro financeiro. Esse perfil de investidor é conhecido por estar disposto a assumir riscos substanciais em busca de retornos potencialmente elevados. No entanto, essa jornada financeira ousada não é para todos.
O investidor arrojado é alguém que não teme o risco financeiro. A característica mais marcante desse tipo de investidor é a disposição de assumir riscos consideráveis. Eles encaram oscilações do mercado como oportunidades e não se intimidam com a volatilidade.
Além disso, o investidor arrojado está sempre à procura de investimentos que ofereçam retornos mais altos do que a média. Isso pode incluir ações de empresas em crescimento, investimentos alternativos e ativos mais voláteis. Embora possam assumir riscos, muitos investidores arrojados mantêm um horizonte de investimento de longo prazo. Eles estão dispostos a enfrentar altos e baixos no curto prazo em busca de ganhos substanciais ao longo do tempo.
Apesar da propensão a correr riscos, muitos investidores arrojados geralmente mantêm uma certa diversificação em suas carteiras para mitigar perdas potenciais.
Investir de maneira arrojada pode oferecer a empolgação de buscar altos retornos e potencial para ganhos significativos. No entanto, também envolve riscos substanciais e a possibilidade de perdas consideráveis. Encontrar um equilíbrio entre risco e recompensa é o desafio.
É importante lembrar que o perfil de investidor arrojado não é para todos. É vital compreender sua própria tolerância ao risco e objetivos financeiros antes de optar por essa abordagem. Mesmo que você seja atraído pela perspectiva de altos retornos, é essencial garantir que sua carteira de investimentos reflita suas metas e esteja alinhada com seu perfil de risco.
5. Conheça os principais tipos de investimentos para iniciantes
Se você está se perguntando por onde começar a investir ou qual caminho seguir, vamos explorar as opções que proporcionam um ótimo ponto de partida para construir seu portfólio e fazer seu dinheiro crescer.
A renda fixa oferece segurança e previsibilidade, perfeita para aqueles que buscam estabilidade. Por outro lado, renda variável é emocionante e repleta de potencial de crescimento, mas traz consigo um nível maior de risco.
Se você deseja aprender sobre as diversas oportunidades de investimento disponíveis, entender os riscos e retornos associados a cada uma delas, e, o mais importante, descobrir qual se encaixa melhor nos seus objetivos financeiros, continue lendo. É hora de transformar suas economias em oportunidades de crescimento financeiro!
O que é renda fixa para começar a investir?
A Renda Fixa é um tipo de investimento em que a rentabilidade ou o retorno sobre o investimento é conhecido ou “fixo” no momento da aplicação. Em outras palavras, você já sabe o quanto vai ganhar no final. Essa característica proporciona previsibilidade e segurança, tornando-a atraente, especialmente para aqueles que preferem evitar grandes oscilações no mercado.
Exemplos de Investimentos em Renda Fixa:
- Títulos do Governo: Tais como os oferecidos pelo Tesouro Direto, são títulos emitidos pelo governo que oferecem retornos previsíveis e são considerados extremamente seguros.
- CDB (Certificado de Depósito Bancário): Emitidos por bancos, os CDBs são uma maneira de emprestar dinheiro ao banco em troca de juros ao longo do tempo.
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio): São investimentos vinculados a financiamentos imobiliários e agronegócios. Oferecem retornos atraentes e são isentos de imposto de renda.
- Debêntures: Títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. Oferecem taxas de juros fixas e prazos variáveis.
A renda fixa é uma opção ideal para iniciantes que valorizam a estabilidade financeira e desejam garantir um retorno previsível sobre seus investimentos. Ela proporciona uma base sólida antes de explorar outros tipos de investimento mais arriscados, como a renda variável.
O que é renda variável?
Ao contrário da renda fixa, onde o retorno é previsível, a renda variável é caracterizada pela incerteza. Os investimentos nessa categoria não garantem um retorno específico, e os ganhos e perdas estão diretamente ligados ao desempenho do mercado.
No entanto, a renda variável oferece a possibilidade de ganhos substanciais, muitas vezes superiores aos investimentos em renda fixa. Mas tome cuidado! Esse potencial de retorno elevado vem acompanhado de maior risco.
Os preços dos ativos de renda variável, como ações e fundos de investimento em ações, podem variar significativamente em curtos períodos de tempo. Essa volatilidade é o que torna a renda variável emocionante e arriscada.
Exemplos de Investimentos em Renda Variável:
- Ações: Comprar ações de empresas significa se tornar um acionista e participar dos ganhos (ou perdas) da empresa. As ações são amplamente negociadas em bolsas de valores.
- Fundos de Investimento em Ações: Os fundos de ações reúnem o dinheiro de vários investidores e investem em uma carteira diversificada de ações.
- Fundos Imobiliários: Oferecem a oportunidade de investir em propriedades comerciais ou residenciais, recebendo renda de aluguéis e ganhos de valorização.
- Commodities: Incluem ativos como ouro, petróleo e grãos, cujos preços podem flutuar com base na oferta e demanda global.
6. Tenha uma reserva de emergência
Você já ouviu falar daquele dinheiro guardado que pode ser a sua salvação quando as contas apertam no final do mês? Pois é, estamos falando da tão importante “reserva de emergência” ou “reserva financeira”.
Ter um montante disponível para imprevistos e necessidades inesperadas é crucial. A falta de uma reserva de emergência pode comprometer não apenas o seu presente, mas também o seu futuro e o bem-estar da sua família. Evitar esse erro é essencial.
Para iniciar sua jornada em direção a uma reserva de emergência sólida, considere investir em opções de renda fixa. A melhor parte? Não há custos para abrir uma conta ou começar a investir nesse tipo de aplicação.
7. Tenha paciência para começar a investir
Uma dica valiosa que muitos especialistas financeiros compartilham é a importância da paciência. Por quê? Vamos explorar como a paciência desempenha um papel crucial na jornada de investimento.
Investimentos são como plantar sementes. Você não vê árvores altas no dia seguinte após plantar uma semente, e o mesmo se aplica aos investimentos. Para isso, é preciso tempo para que o dinheiro investido cresça. Portanto, ter paciência significa permitir que seus investimentos amadureçam e alcancem seu pleno potencial ao longo do tempo.
Outra questão no mercado financeiro é a volatilidade. Nisso, a paciência ajuda a resistir à tentação de reagir impulsivamente a essas mudanças. Manter o foco em seus objetivos a longo prazo e não ceder a decisões precipitadas é fundamental.
Por fim, investir não é apenas sobre ganhar dinheiro, mas também sobre aprender e se adaptar. Ter paciência permite que você acumule experiência ao longo do tempo, entendendo melhor o mercado e suas nuances.
Como começar a investir com pouco dinheiro?
Muitos acreditam que o mundo dos investimentos é exclusivo para os ricos, uma crença que precisa ser desconstruída. Afinal, será que é possível investir com pouco dinheiro? A resposta é um ressonante “sim.”
Na realidade, o contrário acontece de forma frequente: ao investir de forma gradual e consistente, mesmo com quantias modestas, você pode ver seu patrimônio crescer ao longo do tempo. Existem opções de investimento para atender a todos, independentemente do tamanho da sua carteira, seu nível de conhecimento ou o tempo que você pode dedicar.
Na categoria de renda fixa, por exemplo, os títulos públicos federais do Tesouro Direto estão disponíveis para quantias muito acessíveis. Você pode começar suas compras com tão pouco quanto trinta reais. Para aqueles que conseguiram economizar um pouco mais, é possível investir em CDBs, papéis comuns no setor bancário, com apenas quinhentos reais ou menos.
E não é apenas na renda fixa que você encontra oportunidades com valores mais baixos. Na renda variável, também há opções. Alguns fundos de investimento aceitam aplicações iniciais a partir de quinhentos reais. Para quem já possui algum conhecimento sobre o mercado de ações, é possível investir em quantias menores no mercado fracionário, onde as ações são negociadas individualmente, em quantidades menores do que um lote padrão, que normalmente inclui 100 ações.
Em vez de esperar até ter uma quantia substancial para dar o primeiro passo, por que não começar a investir, mesmo que com uma quantia modesta? Não subestime o poder do investimento, mesmo quando se começa com pouco.
Glossário de investimentos
Quando investir no mercado financeiro vem com um universo paralelo com sua própria linguagem e terminologia, os termos e acrônimos podem ser confusos e intimidadores. No entanto, não se preocupe, se você é iniciante e pretende começar a investir, estamos aqui para simplificar o processo. Continue lendo!
Liquidez
Para muitos iniciantes no mundo dos investimentos, termos como “liquidez” podem parecer complexos à primeira vista. No entanto, a liquidez é um conceito fundamental e relativamente simples de compreender, e desempenha um papel crucial em suas decisões financeiras. Vamos desvendar o mistério da liquidez no mercado financeiro de uma forma fácil de entender.
Em termos simples, a liquidez se refere à facilidade com que um ativo financeiro pode ser comprado ou vendido no mercado, sem afetar significativamente seu preço. Quanto mais fácil for comprar ou vender um ativo sem causar impacto nos preços, mais líquido ele é. Por outro lado, ativos difíceis de vender sem afetar os preços são considerados menos líquidos.
Retorno
O retorno, em termos financeiros, se refere ao lucro ou prejuízo que você obtém de um investimento ao longo do tempo. É a diferença entre o valor que você investiu inicialmente e o valor que você recebe após um período determinado. Existem dois tipos principais de retorno, vamos conferir.
Retorno de Capital (ou Investimento):
Isso se refere ao valor que você ganha ou perde com base na valorização ou desvalorização do ativo em si. Por exemplo, se você compra ações de uma empresa a um preço e o valor dessas ações aumenta, você obtém um retorno positivo sobre o capital investido.
Retorno de Rendimento (ou Rendimento):
Este tipo de retorno se refere ao dinheiro que você ganha com seu investimento ao longo do tempo, como juros, dividendos ou ganhos de aluguel em investimentos imobiliários. Por exemplo, ao possuir títulos de renda fixa, você recebe juros periodicamente.
Risco
O risco refere-se à incerteza ou à possibilidade de perdas associadas a um investimento. Em outras palavras, é a chance de que o resultado de um investimento possa ser diferente do que você espera, e essa diferença pode ser positiva (ganhos) ou negativa (perdas).
Uma estratégia comum para gerenciar o risco é diversificar sua carteira, ou seja, investir em diferentes tipos de ativos. Isso ajuda a reduzir a exposição a um único tipo de risco. Quanto mais tempo você pode manter um investimento, mais tempo terá para superar variações de curto prazo e reduzir o risco. Além disso, a educação financeira é fundamental. Quanto mais você entender os investimentos que escolhe, melhor poderá avaliar e gerenciar o risco.
Em resumo, o risco no mercado financeiro representa a incerteza e a possibilidade de perdas associadas aos investimentos. Entender os diferentes tipos de risco e como lidar com eles é essencial para tomar decisões financeiras informadas. Lembre-se de que o risco e o retorno geralmente estão interligados, o que significa que investimentos mais arriscados têm o potencial de retornos mais altos, mas também de maiores perdas. Portanto, é importante equilibrar risco e recompensa de acordo com seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.