Empréstimo pessoal: saiba tudo sobre essa modalidade
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O que é empréstimo pessoal?
O empréstimo pessoal, também chamado de crédito pessoal, é um dinheiro concedido por instituições financeiras de uma forma rápida e simples. Basicamente, ele é um tipo de crédito sem restrições para o uso. Ou seja, você solicita o valor que deseja e pode usá-lo como quiser. Não é preciso informar ao banco o que você pretende fazer com o dinheiro ou oferecer alguma garantia, como é o caso do empréstimo consignado, por exemplo. Sua única obrigação é pagar, claro.
Funciona assim: ao solicitar o valor, você passa por uma análise de crédito, em um banco de dados como o da Boa Vista ou Serasa. Nessa etapa, são verificadas coisas como o seu comportamento de pagamento, se você possui dívidas atrasadas etc. Se aprovado, o dinheiro do empréstimo é depositado na sua conta corrente. Fácil, não é?
Entretanto, justamente por causa da facilidade de se conseguir um empréstimo pessoal, este tipo de crédito tem umas das taxas de juros mais altas do mercado.
Por sua praticidade, o empréstimo pessoal é uma solução adotada, na maioria das vezes, para resolver uma emergência ou quitar dívidas. Ainda mais, essa é uma boa alternativa para quem quer sair do rotativo do cartão de crédito ou do cheque especial.
Quem pode pedir um empréstimo pessoal?
Em resumo, quem tem mais de 18 anos e é residente no Brasil pode contratar um empréstimo pessoal. Além disso, é necessário apresentar carteira de identidade (RG) dentro da validade (dez anos desde a data de emissão) e ter CPF ativo. Ainda mais, em alguns casos podem ser solicitados comprovantes de renda e residência.
Um diferencial importante é que qualquer profissional pode solicitar esse tipo de crédito. Desde um trabalhador autônomo, até servidores do poder público e pessoas que registradas (regime CLT).
Vale destacar que algumas financeiras inclusive emprestam o valor solicitado mesmo que você esteja negativado. Porém, geralmente com taxa de juros maior. Então, cuidado!
Qual a diferença entre empréstimo pessoal e financiamento?
Em primeiro lugar, saiba que os dois são modalidades de crédito disponíveis no mercado. A principal diferença entre empréstimo e financiamento é o que você pode fazer com o dinheiro e o que precisa deixar como garantia em troca dele. Calma, nós vamos te explicar tudo sobre isso.
Como você agora sabe, um empréstimo é um contrato entre o cliente e uma instituição financeira. Você recebe uma quantia da instituição e precisa devolvê-la em um determinado prazo, com juros. O detalhe é que você pode gastar o dinheiro do empréstimo como quiser e, na maioria das vezes, não precisa dar nenhum tipo de garantia em troca.
Por outro lado, para solicitar um financiamento, você precisa dizer para que vai usar o dinheiro, como comprar um imóvel, um novo carro, ou fazer a reforma da casa. Em outras palavras, o dinheiro precisa ter um destino certo. Mas isso pode não ser algo ruim. O fato de o banco saber exatamente para onde vai o dinheiro muitas vezes reduz os juros.
Para te ajudar, nós separamos as três principais diferenças entre essas modalidades. Assim, você pode escolher a melhor opção para sua necessidade. Olha só!
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Finalidade
Essa é na verdade a grande diferença, pois o financiamento é um tipo de empréstimo, mas que tem um objetivo específico já definido e alinhado com o banco. Portanto, o valor emprestado é exatamente o que você vai pagar no imóvel ou no veículo. No caso do empréstimo pessoal, você não precisa avisar o banco.
Praticidade
Por conta da finalidade, o financiamento é um pouco mais burocrático. Você precisa comprovar como vai gastar o dinheiro. Por isso, a liberação do valor (que costuma ser bem mais alto do que um empréstimo pessoal) pode demorar um pouco mais. Por conta disso, o empréstimo pessoal se torna mais prático.
Juros
Essa é uma diferença que favorece bastante o financiamento. Por ter um objetivo certo, as taxas de juros são menores nos financiamentos, comparado com empréstimo pessoal de igual valor.
Empréstimo pessoal ou cheque especial?
Outra modalidade que costuma ser confundida com o empréstimo pessoal é o cheque especial. Isso porque o famoso cheque especial é também uma modalidade de empréstimo. Não sabia? Fique tranquilo, muita gente também não. Ele funciona como um limite já pré-aprovado para quando você gasta mais do que têm de saldo na conta. A liberação do dinheiro é automática. Ou seja, não é preciso contratar esse crédito. Assim que você gasta um valor a mais do que tem, está usando o cheque especial.
Parece bom? Mas não se pode esquecer de um detalhe importante: essa modalidade possui os juros mais altos do mercado. Por isso, a recomendação é utilizá-lo somente para emergências. Em outros casos, é mais vantajoso contratar outra linha, com juros mais baixos.
Qual é a diferença entre empréstimo pessoal e consignado?
Por último, existe uma outra modalidade facilmente confundida com o empréstimo pessoal: o consignado. Mas olha só, enquanto o empréstimo pessoal é destinado as pessoas que já possuem alguma relação com os bancos, como conta corrente ou conta salário, cartão de crédito entre outros, o empréstimo consignado tem como público-alvo aposentados, pensionistas, funcionários de empresas privadas e servidores públicos.
Dito isso, a principal diferença entre empréstimo pessoal e empréstimo consignado é a forma de pagamento. No empréstimo consignado, o valor das parcelas é descontado na folha de pagamento. No caso dos aposentados e pensionistas, o desconto é feito direto do benefício, antes mesmo do dinheiro cair na conta.
Quando pedir um empréstimo pessoal?
Diferente de outras modalidades, a maior vantagem do crédito pessoal é que você não precisa justificar o motivo pelo qual está solicitando o empréstimo. Ou seja, é possível usá-lo para diversos objetivos. Confira abaixo os principais motivos para recorrer à esse tipo de crédito.
Para quitar dívidas atrasadas
Teve dificuldades para pagar uma conta e está correndo o risco de ficar negativado? Sem pânico! Essa pode ser a melhor hora para contratar o crédito pessoal. É mais vantajoso contratar um empréstimo e evitar os altos juros de um cheque especial ou do rotativo do cartão. Ainda mais, ao fazer isso você evita que seu nome fique sujo porque você não conseguiu pagar uma conta. Além disso, você não prejudica a sua pontuação de crédito.
Se você não tem um bem como garantia
Se você tem um imóvel ou veículo, é perfeitamente possível usá-lo como garantia para ter melhores condições. Mas, como nós sabemos, nem todos os brasileiros possuem um bem desse. Portanto, o crédito pessoal vem para suprir a necessidade do empréstimo sem garantia, sendo então uma das melhores e mais simples alternativas.
Para pagar as contas do cartão
Já falamos, mas vamos repetir: as taxas de juros do rotativo do cartão (os juros que são cobrados quando você não consegue pagar o valor total da fatura) são bem altas! Emergências ou pouco cuidado no planejamento financeiro podem fazer com que a fatura acabe superando suas receitas do mês. Então, o empréstimo pessoal é uma alternativa para o pagamento dessa dívida, com menos juros.
Para investir em um negócio próprio
O empréstimo pessoal é também uma boa opção para empreendedores. Isso porque conseguir crédito empresarial exige documentações e planos claros de investimento no negócio. Ainda assim, o banco pode considerá-los insuficientes e negar o empréstimo.
Como alternativa, o empréstimo pessoal permite financiar os equipamentos e suprimentos para dar o pontapé inicial em novos negócios, sem muita burocracia.
Quando você quiser alcançar um objetivo
Como não é necessário informar à instituição o motivo do empréstimo, você pode utilizá-lo para qualquer fim. Sendo assim, esse crédito pode servir para a realização de um sonho, como uma viagem, ou mesmo para custear a graduação na faculdade. Desde que, é claro, você se planeje para quitar esse pagamento. Use o dinheiro sempre com responsabilidade, ok?
Como contratar um empréstimo pessoal?
Normalmente, a contratação funciona da seguinte maneira: você realiza uma simulação de empréstimo com determinado valor e confere o prazo de pagamento e juros. Depois, fornece alguns dados, como CPF, RG, salário mensal, entre outros, e uma análise de perfil é realizada. A partir dessa análise, a instituição pode ou não conceder o empréstimo.
Entretanto, se você já for cliente de um banco, por exemplo, e já possui um limite de crédito pré-aprovado, o processo é mais simples. Neste caso, você só precisa conferir as opções oferecidas pelo seu banco, simular a taxa de juros e prazo de pagamento, escolher uma das opções e aceitar o contrato. Logo em seguida, o empréstimo é concedido.
Vale destacar que você pode solicitar o empréstimo pessoal em bancos, financeiras, pela internet, caixas eletrônicos, lojas de departamentos e mais. Separamos abaixo como agir em cada uma das principais alternativas, para você encontrar a melhor opção.
Empréstimo pessoal com um banco
Nesse caso, basta procurar o banco pessoalmente, através do aplicativo ou então em um caixa eletrônico. Se você já tiver uma conta corrente aberta, é possível que também já tenha uma linha de crédito pré-aprovada.
Ao analisar a proposta de crédito, não deixe de conferir detalhes sobre a taxa de juros e os outros custos, como o Custo Efetivo Total (CET). Ou seja, a taxa final de juros. Algumas instituições financeiras não exigem comprovante de renda nem garantias para o pagamento.
Com uma financeira
As financeiras são empresas especializadas em emprestar dinheiro, mas não são bancos. Portanto, você não tem um crédito pré-aprovado. Nas financeiras, será feita uma análise de crédito, e a empresa pedirá alguns documentos e informações para decidir quanto ela pode emprestar a você e qual será a taxa de juros.
Fintechs
As fintechs são bancos online, como o Nubank, por exemplo. Por usarem a tecnologia e não terem agências, conseguem oferecer taxas de juros mais baratas. Por outro lado, em razão do tamanho desses bancos, os valores concedidos podem ser menores. É importante também procurar conhecer a empresa para não cair em golpes.
Lojas de departamento
Grandes redes de varejo também oferecem empréstimo pessoal. Elas têm acordos com bancos e financeiras para liberar o dinheiro para clientes que usam o cartão da rede.
Juros da modalidade
A taxa de juros é a contrapartida do banco ou instituição para emprestar o dinheiro à vista. No caso do empréstimo pessoal, essa taxa varia entre 4% e 6%. Não existe um limite máximo para o quanto os bancos podem cobrar de juros.
Geralmente, as instituições que oferecem o empréstimo online trabalham com taxas baixas. Porém, é preciso analisar se elas pedem comprovação de renda e quais são as condições de pagamento.
Além disso, muitas vezes, os bancos oferecem mais crédito que o necessário. Por isso, é fundamental calcular exatamente o valor do empréstimo e o quanto você pode pagar todo mês. Afinal, o empréstimo deve ser uma solução financeira, e não mais um problema ou dívida para o futuro.
Cuidados na hora de pedir um empréstimo pessoal
Pedir um empréstimo pessoal pode te ajudar na hora de resolver uma emergência ou a realizar um sonho há muito tempo planejado. Independente do objetivo, você deve ter em mente que quem pega um empréstimo precisa se comprometer a pagar uma dívida em um prazo determinado. E essa dívida envolve juros, que se acumulam se você começar a atrasar os pagamentos. Em outras palavras, você pode acabar em uma bola de neve de contas atrasadas.
Por isso, antes de solicitar esse crédito, é importante ter alguns cuidados. Quer ver quais? É só continuar a leitura!
Não feche uma opção sem antes pesquisar
Quando nos encontramos em uma situação difícil, muita gente pega um empréstimo com a primeira opção disponível. Porém, isso não necessariamente é a melhor opção para o seu orçamento, ela só é a mais fácil. Hoje em dia, você até consegue contratar um empréstimo em dois cliques, mas será que consegue arcar com essas parcelas?
Por isso, antes de tudo, faça uma pesquisa e analise todas as opções do mercado, incluindo as taxas de juros e prazos de pagamento.
Avalie se você precisa mesmo do empréstimo
Em alguns casos, é melhor renegociar as dívidas que já possui ao invés de pegar um empréstimo para quitá-las. Em outras palavras, pode ser mais vantajoso procurar a instituição para quem você já deve e negociar condições melhores de pagamento do que contrair uma segunda dívida para pagar a primeira.
Entenda todos os detalhes as condições do empréstimo
É importante prestar atenção em todas as condições atreladas ao empréstimo. São elas:
- As taxas de juros;
- A possibilidade de antecipar parcelas;
- O que acontece com as parcelas atrasadas.
Vale lembrar que, por lei, toda instituição é obrigada a deixar o cliente adiantar as parcelas e dar o desconto proporcional dos juros. Entender essas informações é fundamental para não perder o controle dos pagamentos no futuro.
Por exemplo, ao atrasar um pagamento do empréstimo, você automaticamente começa a pagar juros em cima de uma parcela que já contém juros.
Verifique os custos adicionais
A grande maioria das instituições empurra uma série de produtos adicionais na hora de oferecer um empréstimo. Por exemplo: uma taxa de abertura de crédito, taxa de cadastro e até mesmo seguro (como seguro-desemprego, para cobrir parcelas caso você perca o emprego).
Todos esses custos entram no valor total que você vai precisar pagar de volta ao fim do empréstimo. Até mesmo os que parecem vantajosos podem ser uma cilada quando as contas são colocadas na ponta do lápis.
Não tenha vergonha de ter dúvidas
Falar sobre dinheiro geralmente gera um desconforto nas pessoas. Falar sobre dinheiro com estranhos, como um gerente de banco ou funcionário de financeira, é ainda mais delicado. Por vergonha, medo ou inibição, muita gente deixa de fazer as perguntas essenciais.
Mas lembre-se: ninguém é obrigado a entender todos os detalhes do mercado financeiro! Por isso, se ficar com dúvidas, pergunte a quem está te oferecendo um empréstimo o que as siglas difíceis de entender querem dizer. Leia o contrato, esclareça todas as letras miúdas. Questione uma, duas, dez vezes se for preciso.
No final das contas, você só vai poder tomar a melhor decisão para o seu bolso se tiver clareza de tudo o que está contratando.
Informe-se para evitar golpes
Existem algumas formas de checar se a instituição que está te oferecendo um empréstimo é segura. Antes de mais nada, confira se a empresa está autorizada a funcionar pelo Banco Central.
Além disso, nunca aceite que alguém te ajude a intermediar a operação com uma instituição, mesmo que essa pessoa prometa que vai acelerar seu processo. Procure também nunca fazer nenhum depósito inicial como garantia na hora de obter empréstimos, principalmente se for em contas de pessoas físicas.
Mesmo que você decida fazer um empréstimo online, com uma empresa nova, pesquise se ela possui uma sede física, ou seja, tenha um endereço de funcionamento, um escritório.
Outro ponto de atenção é que alguns golpistas utilizam o nome de instituições financeiras conhecidas para enganar os clientes. Antes de fechar um empréstimo, tenha certeza de que você está realmente em contato com a própria instituição financeira. Por fim, nunca assine um documento sem ler.
Planeje-se antes de pedir um empréstimo pessoal
Antes de buscar um empréstimo, muitas pessoas esquecem de pensar em coisas fundamentais. Por exemplo, quanto elas podem comprometer de suas rendas mensais para o pagamento das parcelas. Por isso, vale destacar que o planejamento financeiro é muito importante em todas as decisões sobre dinheiro.
Seja para contratar crédito pessoal, adquirir um novo cartão ou o que fazer com o 13° salário, ter um bom planejamento financeiro é a base de tudo. Mas não se preocupe. Para isso, você também pode contar com a nossa ajuda.
Como se planejar para pagar um empréstimo pessoal
Para evitar que a tomada de crédito saia do controle, é fundamental se planejar com cuidado para fazer o pagamento. Então, preste atenção em todas as nossas dicas.
Faça uma lista de todos os seus gastos atuais
É simples: anote todos os seus gastos. Desde custos fixos, como aluguel, impostos, contas, transporte, alimentação, mensalidades de escolas, cursos e academias, até gastos que podem variar, como lazer.
Não se esqueça de incluir o pagamento de dívidas já contraídas, como parcelas de compras e financiamentos. Em seguida, compare a sua renda mensal com a soma de todos os custos acima para entender como andam as suas finanças. Sobra dinheiro no fim do mês? Quanto? Dependendo do valor, você provavelmente pode solicitar um empréstimo com tranquilidade.
Tente renegociar dívidas
Se você está devendo para o banco, operadora do cartão ou para qualquer outro estabelecimento pode (e deve) procurar a instituição e tentar negociar os valores. Afinal, é do interesse de todos os envolvidos chegar a um acordo para o pagamento. Em alguns casos, com novos prazos e taxas, é possível quitar a dívida sem recorrer a um empréstimo com outra instituição.
Por outro lado, pode ser que as taxas de juros cobradas na dívida inicial sejam muito mais altas do que as pagas no empréstimo ou que as condições de pagamento não se encaixem no seu bolso. Nesses casos, é preciso fazer as contas do que compensa mais: manter as dívidas atuais ou quitar elas com um empréstimo.
Lembre-se: quanto maior seu score, melhores as condições
Fique atento ao seu score de crédito, já que ele mede a sua saúde financeira e normalmente é usado pelos bancos e financeiras para definir suas condições de empréstimo. Quanto maior for a sua pontuação, melhores elas serão.
Calcule o valor das parcelas e o custo total do empréstimo
Quem busca um empréstimo pessoal costuma comparar apenas as taxas de juros na hora de decidir qual é o melhor, mas esse é um erro que pode te custar caro.
O valor total que você terá que pagar no final vai além dos juros: ele pode incluir uma série de taxas e tarifas, como seguros. Para saber quanto você realmente vai pagar é preciso consultar o Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo, que inclui todos os encargos e despesas envolvidos.
Além disso, é muito importante entender as condições de pagamento, como, por exemplo, o número de parcelas, os valores de multa em caso de atraso e se é possível antecipar.
Priorize os pagamentos
O ideal é que todos os seus custos caibam no orçamento do mês, e isso inclui as parcelas do empréstimo. Entretanto, imprevistos acontecem, certo? Nesse caso, procure sempre priorizar os pagamentos das parcelas, para minimizar as multas e juros de atraso. Com alguns cuidados e planejamento, é possível que o empréstimo pessoal seja a melhor opção para o seu bolso.
Ainda está com dúvidas? Escreva aqui nos comentários. Ah, e não deixe de conferir os outros posts do nosso blog!
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