O que é educação financeira? Tudo que você precisa saber
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Opinion Box e encomendada pela Serasa, somente 63% dos brasileiros entrevistados utilizam alguma forma de controle de finanças.
É o seu caso? Se não, fique com a gente nesse conteúdo e saiba mais sobre o que é, para que serve e como você pode utilizar a educação financeira a seu favor.
Está sem tempo para ler agora? Então, ouça este conteúdo que está dividido em 3 partes para você! Aproveite a primeira aqui e, depois, confira as próximas no decorrer do artigo! Para ouvir é só clicar no play!
Além de ser uma forte aliada na nossa rotina, ela também pode ser essencial para projetos futuros, como por exemplo, a conquista da casa própria.
O que é educação financeira?
Educação financeira é o processo para aprender a administrar o seu dinheiro. Portanto, isso envolve entender como ter uma vida econômica saudável a partir de ações mais conscientes. Isso pois, 0 consumo inteligente possibilita a tomada de decisões de forma a evitar gastos maiores que os ganhos.
O que significa entender a realidade dos hábitos adotados, de que maneiras escolher e realizar investimentos, as compras feitas e como poupar valores dos rendimentos.
Compreender sobre o seu poder de decisão e o desenvolvimento de algumas competências para seguir um caminho econômico positivo são as chaves para essa nova forma de lidar com o dinheiro.
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Os 4 pilares da educação financeira
Reconhecer, registrar, revisar e realizar. Esses são os quatro Rs que compõem os pilares da educação financeira.
Reconhecer: antes de tudo é importante saber como estão as suas finanças. Essa etapa exige um exame de consciência sobre os seus hábitos, as suas necessidades e os seus objetivos. Assim, a partir dessa análise, fica mais fácil estabelecer quais mudanças serão necessárias adotar.
Registrar: uma boa ferramenta para compreender os gastos e fazer um controle financeiro é a planilha. Isso pois, nela você consegue incluir dados da sua receita mensal e as despesas equivalentes ao período, como por exemplo, aluguel, consumo de água e energia, plano de internet, compras em supermercados e muito mais.
Dessa maneira, você entenderá o seu perfil como consumidor. Visualizando de fato o quanto é gasto e o que pode ser feito para melhorar o planejamento financeiro. O que envolve, por exemplo, a redução desses gastos.
Revisar: chegamos ao terceiro pilar da educação financeira, e aqui é aquele momento de corrigir alguns hábitos que tanto prejudicam a saúde financeira. Como, compras por impulso, gastos desnecessários ou contas em parcelas a perder de vista no cartão de crédito.
Portanto, é hora de fazer mais pesquisas de preços, cozinhar em casa, comprar à vista, reduzir as saídas, guardar uma quantia mensal na poupança e/ou fazer investimentos.
Realizar: agora entendendo de fato quanto, como e para onde está indo o seu dinheiro, você pode colocar efetivamente em prática tudo que aprendeu. Esse é o momento conhecido como o de cumprir as metas que foram estabelecidas na sua estruturação financeira.
Para que serve a educação financeira?
Voltando à pesquisa citada no início desse conteúdo, os dados mostram que, mesmo a maior parte da população brasileira não realizando algum tipo de controle financeiro, cerca de 57% afirmam ter como objetivo melhorar a gestão do seu próprio dinheiro.
Mas por quais motivos? Das pessoas pesquisadas, uma parcela acredita que controlar e saber economizar pode ser útil para ter uma “reserva de emergência” (52%), já outra parte revela que a escolha de ações mais conscientes tem como objetivo realizar os seus sonhos no futuro (49%).
Assim, independentemente da sua escolha, a importância da educação financeira é bem nítida. Afinal, ao saber gerenciar melhor as finanças, controlando as receitas e os gastos, você pode se livrar das dívidas para alcançar objetivos que ficavam apenas no papel e nos sonhos.
Confira agora o segundo áudio do conteúdo! Assim, ao terminar de ouvir, aproveite o último trecho mais abaixo desta página!
Dicas de educação financeira
Depois de tudo que falamos até aqui sobre educação financeira, acreditamos que tenha ficado claro o quanto é importante adotar um novo olhar para o dinheiro. Isso significa que mesmo sendo um processo gradual, seu planejamento pode trazer benefícios importantes e fazer a diferença no patamar financeiro que busca atingir. Entretanto, não basta alinhar planilhas e adotar um discurso mais racional sobre essa ótica, é preciso colocar em prática tudo que você absorveu.
Então, pensando nisso, reunimos abaixo mais algumas dicas para te ajudar nesse processo de evolução.
Entenda seu estado atual
Quais valores estão em aberto, quais taxas de juros estão ativas, qual o tempo de atraso das contas, para quem são os seus débitos e quais são os seus rendimentos totais? Sabe a resposta para esses questionamentos? Se a resposta é não, então, esse é o momento de colocar tudo na ponta do lápis para entender a sua real situação financeira.
Isso significa detalhar tudo para que você tenha dimensão do seu status financeiro atual e o que precisa ser feito para alinhar todos esses pontos.
Tente gastar menos do que costuma gastar
Pé no freio a partir de agora! Este é o momento de começar a reduzir os seus gastos e ir tirando do seu cotidiano atitudes que podem estar prejudicando o bom andamento do seu planejamento financeiro. As compras online, por exemplo, podem ser reduzidas. Além disso, aquela quantidade de streamings disponíveis talvez possa ser dividida em contas conjuntas ou em um plano familiar?
Não gaste por impulso
A compra inofensiva de algo que apareceu no anúncio patrocinado da sua rede social, e que você não estava precisando naquele momento, somada a tantas outras escolhas nos aplicativos de compras online têm o poder de bagunçar o seu orçamento. Principalmente, quando realizadas no cartão de crédito em diversas prestações.
Portanto, pense, coloque no carrinho por um período e volte para avaliar a real necessidade do item e só depois opte pela compra.
Faça um planejamento financeiro
Organizar as suas finanças em um plano não significa que você precisa de algo super, mega, ultra elaborado. O planejamento pode ser feito até em uma folha simples de um caderno, o importante é anotar tudo que envolve ganhos e gastos. Recebeu o salário do mês? Anote na coluna de rendimentos. Chegaram os boletos? Anote na coluna de pagamentos mensais. Sobrou algum valor? Aplique na poupança, ações, títulos públicos, previdência privada ou em outros fundos rentáveis e também deixe anotado na aba de investimentos.
Defina suas despesas fixas e variáveis
As despesas fixas são consideradas aquelas prioritárias, que não podem ser cortadas e precisam dos pagamentos em dia (água, energia, alimentação, escola das crianças). Já as variáveis são as despesas esporádicas e que são as primeiras a serem retiradas do orçamento (pizza no final de semana, ingresso para o cinema).
Economize
Pode até parecer clichê, mas a economia de hoje é a realização das conquistas de amanhã. Portanto, se você gastar todo o dinheiro que ganhar, terá um caminho mais longo para alcançar o que deseja.
Desse modo, experimente guardar determinados valores de forma ordenada, e saia do ciclo do endividamento. Assim, com um compromisso maior em vista, você até evita desviar valores para gastos supérfluos.
Tenha uma reserva de emergência
Imprevistos acontecem. Portanto, estar preparado financeiramente com uma aplicação de reserva para esses momentos é de suma importância. Com a quantia, você consegue cobrir os gastos surpresas e manter a sua fonte de renda intacta.
Quanto maior for a sua reserva de emergência, melhor. Entretanto, alguns especialistas sugerem ao menos um valor que seja equivalente a seis meses do seu salário. Além disso, indicam meios em que você possa fazer o resgate dos valores de forma imediata, como a caderneta de poupança e fundos de renda fixa.
Esta é a última parte deste conteúdo em áudio! Aproveite, e ouça agora mesmo!
Invista seu dinheiro
Já citamos algumas vezes aqui nesse texto sobre investimentos e talvez você ainda tenha dúvidas do que é e de como adotar essa ação. Pois bem, o conceito de investimento se resume aos valores que você adquire para aumentar os seus rendimentos.
Então não estamos falando apenas de cifras monetárias aplicadas em um sistema financeiro? Definitivamente, não. Investimento também pode significar aquele curso profissionalizante que te fará ter uma fonte de renda extra ou um equipamento mais moderno para aumentar a sua produção.
Use o seu dinheiro a seu favor. Consumo é consequência, investimento é futuro.
Estipule metas financeiras
Compreender as formas de lidar com o seu dinheiro também é pensar nas prioridades e objetivos que deseja atingir. Afinal, não faria tanto sentido acumular uma grana e não utilizá-la de um modo importante, seja em relação ao âmbito pessoal ou profissional.
É importante determinar as metas que deseja alcançar a curto, médio e longo prazos. Isso te ajudará a fortalecer as prioridades no seu planejamento, desafiando você mesmo a cada vez mais evitar gastos desnecessários e a fomentar os investimentos escolhidos.
Mantenha um acompanhamento constante da sua vida financeira
Montar um planejamento financeiro completo no seu computador, planilha ou aplicativo de finanças não é o suficiente. Também é preciso estar atento às movimentações da sua vida financeira no decorrer dos meses, isso inclui:
- Analisar os investimentos.
- Fazer os ajustes necessários para melhorar o desempenho.
- Mudar as estratégias de ganhos.
- Ajustar as contas aos rendimentos atuais.
Como ter uma boa educação financeira?
Um bom caminho para iniciar a sua mudança referente à gestão financeira é por meio da internet. Desde, claro, que você busque fontes confiáveis para extrair as informações. Existem muitos perfis nas redes sociais, inclusive, de profissionais da área que dão dicas e cursos para pessoas que desejam assumir uma nova postura em relação ao próprio dinheiro.
Além disso, também é válido envolver toda a sua família nesse processo, para que todos consigam fazer a mudança acontecer. O dinheiro precisa ser um assunto abordado abertamente, sem amarras ou tabus.
Como estudar educação financeira?
Blogs, canais no YouTube, perfis sobre o tema e e-books são algumas das opções disponíveis para aprender sobre educação financeira.
Outra possibilidade é fazer cursos em instituições ou com profissionais da área que têm como objetivo melhorar a sua gestão financeira.
Caso prefira e tenha recursos, você pode contratar um consultor financeiro. Esse profissional te trará orientações personalizadas, de acordo com a sua realidade. Essa, inclusive, é uma maneira certeira para quem busca mudar completamente os hábitos em relação ao dinheiro.
Qual a importância da educação financeira?
Depois de tudo que abordamos, você já consegue reparar o quanto a sua percepção sobre os rendimentos pode te levar a novos patamares?
A ampla consciência sobre como lidar com o dinheiro afeta você e todos que estão à sua volta, inclusive a sociedade, pois são ações em cadência. Desse modo, se você ganha, mas não controla as suas finanças, cai nos percentuais de inadimplência. Isso gera insegurança por parte daqueles que comercializam produtos e serviços, e toda a sociedade perde.
Ao contrário disso, muitas ações positivas são desenvolvidas em um ambiente econômico com condições favoráveis.
Já imaginou entender o poder que tem a partir do seu bolso e poder vislumbrar novas possibilidades? Executar planos maiores, ter os tão sonhados bens de consumo e possibilitar um caminho de prosperidade para toda a família?
Isso é possível! E nós também estamos disponíveis para fazer você conquistar a sua casa própria.
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