“A despesa com energia elétrica abocanha boa parte do orçamento dos brasileiros “. Para não ficar refém dos reajustes e valores exorbitantes, veja 12 dicas de como economizar na conta de luz.
Na hora de pagar as contas de casa, é essencial ficar de olho nos gastos. Afinal, é isso que garante que o orçamento não fique no vermelho no final do mês. Nesse processo, saber como economizar na conta de luz é fundamental.
Entre 2014 e 2017, o gasto com energia elétrica subiu mais de 30%. Em 2019, o valor pode subir mais 5% graças a um reajuste já aprovado. Então, gastar menos é fundamental para poder se manter com tranquilidade.
Mas como conseguir esse resultado? Leia mais sobre o assunto, confira algumas dicas de como economizar na conta de luz e conquiste um alívio no orçamento doméstico!”
Importância da redução da conta de energia
Não dá para negar que a energia elétrica é um elemento indispensável. No entanto, uma fatura muito cara pode arruinar a estabilidade financeira da família.
Exercer as práticas de economia, portanto, é fundamental. Com as atitudes certas, você diminui o consumo de quilowatts e o valor a ser pago no final do mês. Quer saber por que adotar as práticas adequadas? Continue a leitura.
Favorece o equilíbrio das contas
Imagine que em um mês você pague R$100 de conta de luz, e que no mês seguinte, devido às tarifas especiais e ao descontrole do uso de energia na sua casa, o valor suba para R$200. Ou seja, o total dobrou, criando uma espécie de gasto imprevisto. Nesse cenário, fica mais difícil equilibrar as outras despesas — como supermercado ou financiamento do imóvel, por exemplo.
Economizar é um jeito de reverter essa situação. As práticas diárias ajudam a diminuir, um pouquinho por dia, o valor a ser pago no fim do mês. Então, mesmo quando surgem novas tarifas ou cobranças, dá para, pelo menos, ficar perto do valor pago no mês anterior.
O resultado é um fator importante para as finanças de qualquer casa: a previsibilidade. Ao saber o que esperar das contas, fica menos desafiador manter o orçamento no azul e longe de dívidas, atrasos ou cortes.
Ajuda a distribuir os recursos da melhor forma
O que você prefere: sair para jantar em um lugar legal ou pagar a conta de luz? Adiantar uma parcela do financiamento do apartamento ou quitar a fatura de energia? As primeiras alternativas são mais atrativas, não é mesmo?
Porém, você perde essas oportunidades quando não sabe como economizar na conta de luz. O dinheiro acaba indo para a companhia que fornece o recurso, e isso não dá a sensação de ter obtido um benefício, afinal, a energia elétrica já foi consumida — e não foi utilizada da melhor maneira.
Com a redução dessa despesa, é possível redirecionar o dinheiro para outras áreas importantes. Seja para decorar o apartamento novo, seja para fazer um passeio prometido há muito tempo. Dessa forma, no final, o orçamento permanece em dia.
Permite juntar dinheiro sem sofrimento
Para ter o máximo de segurança financeira é importante estar preparado para os imprevistos. Nunca se sabe quando vai surgir um gasto ou uma necessidade extra. Por isso, juntar dinheiro é essencial.
Além de tudo, ter uma reserva financeira é a melhor pedida para realizar um sonho. Você pode dar entrada em um imóvel, adiantar as parcelas do financiamento ou realizar aquela viagem tão planejada.
No entanto, diante das obrigações do cotidiano, nem sempre é fácil fazer sobrar dinheiro, não é? Mas a economia na conta de luz, por exemplo, ajuda a dar um alívio no orçamento. Com bastante disciplina, a diferença pode ser direcionada para uma poupança e garantir a tranquilidade financeira.
Contribui para a proteção do planeta
Você sabe o que é sustentabilidade? De forma simples, o conceito defende o desenvolvimento sem que haja danos ao planeta. A ideia é manter o conforto e as atividades humanas sem exigir tanto dos recursos naturais. Acima de tudo, é um jeito de pensar no bem-estar das próximas gerações. É por isso que existe uma preocupação cada vez maior em relação ao uso do plástico, por exemplo.
Economizar na conta de luz é uma forma de você fazer parte dessa solução para o planeta. Um consumo menor energia reduz a emissão de gás carbônico e exige menos das hidrelétricas. Se cada um fizer a sua parte, ao final, o planeta ficará mais protegido.
Dentro de um imóvel padrão, há aqueles equipamentos que são os maiores consumidores de energia elétrica. Basta um descuido para que esses grandes vilões aumentem — e muito — o valor a ser pago no final do mês.
Para evitar que os equipamentos consumam mais que o necessário, o ideal é conhecer quais deles têm jogado contra o seu orçamento. Assim, será possível fazer os ajustes necessários para chegar ao efeito desejado: a economia.
Ficou com curiosidade para saber quais são os vilões? Conheça-os abaixo e prepare-se para ficar de olho neles!
Ar-condicionado
Em regiões quentes, muita gente recorre ao ar-condicionado para deixar a temperatura do ambiente mais agradável. A princípio, a solução parece ser a ideal; o problema é quando chega a conta de luz.
Para garantir o ar resfriado, o aparelho consome, em média, de 160 a 180 quilowatts por mês, quando fica ligado durante 8 horas por dia. Isso significa um grande impacto na fatura. O resultado é ainda pior quando a instalação não é feita da forma correta — quando há frestas por onde o ar quente entra e o frio sai, por exemplo.
Chuveiros elétricos
No inverno, não há nada melhor do que poder tomar um banho bem quentinho e relaxante, certo? Porém, essa prática diária pode pesar muito no bolso, já que o chuveiro elétrico é um dos maiores vilões da conta de energia.
Esse modelo funciona a partir de uma resistência elétrica. Quanto mais elevada é a temperatura que você deseja alcançar, maior é a necessidade de usar a eletricidade para gerar o aquecimento. Banhos prolongados também geram o aumento indesejado na conta mensal.
Em média, o consumo é de 4 a 6 kWh por hora de uso. Um banho por dia que dure meia hora gera, em média, um acréscimo de 75 kWh.
Lâmpadas antigas
As lâmpadas, em geral, parecem inofensivas. Especialmente quando há poucas delas, há a impressão de que não impactam tanto o uso de energia. No entanto, essa não é bem a verdade.
As chamadas lâmpadas incandescentes já saíram do mercado, mas ainda resistem em algumas casas. Elas são responsáveis por um consumo muito elevado de energia: deixar cinco lâmpadas acesas por 3 horas ao dia já é suficiente para gastar, em média, 45 kWh.
As fluorescentes, por sua vez, consomem cerca de 30% desse valor. Mesmo assim, têm uma tecnologia menos avançada que a das lâmpadas de LED, por exemplo. Ou seja, no final, o consumo das lâmpadas também acaba pesando no bolso.
Equipamentos obsoletos
A tecnologia tem evoluído rapidamente nos últimos anos, e isso se reflete em produtos melhores. Hoje, uma lavadora tem mais funções, assim como as geladeiras e outros eletrodomésticos. O que também mudou — para a melhor — foi o consumo de energia.
As fabricantes têm se preocupado em criar produtos cada vez mais econômicos, o que ajuda quem compra e o planeta. Além de tudo, eletrodomésticos novos funcionam em perfeitas condições, o que otimiza o consumo.
Já os equipamentos obsoletos são verdadeiros vampiros de energia. Como têm tecnologia antiga, gastam além do desejado. Além de tudo, a própria idade do equipamento gera fuga de corrente e desperdício, o que leva a um aumento do gasto no final do mês.
Fiação inadequada
Uma das maiores vilãs é a fiação instalada de forma incorreta. Você pode usar o ar-condicionado e o chuveiro de forma consciente, ter ótimas lâmpadas e equipamentos novos em folha, contudo, se a fiação estiver inadequada, a energia não será transmitida com eficiência e o gasto excessivo será uma consequência inevitável.
Caso você tenha adquirido um apartamento novo de uma boa construtora, não será preciso se preocupar com isso. No entanto, o uso de extensões e das famosas “gambiarras” compromete a economia.
Ligar vários equipamentos em uma só tomada não só aumenta o gasto de eletricidade de forma desnecessária como também é perigoso. Portanto, tome muito cuidado.
12 dicas para reduzir sua conta de energia
Mas, afinal, como economizar na conta de luz? Você já sabe que a tarefa é importante, agora só falta descobrir o que precisa ser feito. A boa notícia é que ações simples são capazes de ajudar nessa redução.
A chave do sucesso está em criar hábitos. É preciso sair do “automático” e começar a pensar, de forma a economizar de maneira ativa. Em pouco tempo, os novos modos de agir serão consolidados e o resultado positivo virá em um fatura menos inchada.
A seguir, veja como diminuir o volume dos quilowatts gastos e reduzir despesas com energia elétrica.
1. entenda como anda o consumo
Antes de colocar qualquer dica em prática, é essencial compreender como anda o seu comportamento de consumo. Para tanto, o recomendado é fazer uma auditoria para entender qual é o problema.
Para começar, verifique se há alguém roubando a sua energia, por meio do famoso “gato de luz”. Desligue a chave geral do imóvel e observe o relógio. Se ele continuar a rodar, significa que existe algum problema na instalação, como eletricidade sendo roubada do poste.
Caso o relógio fique parado, é o momento de analisar o comportamento. No início do dia, veja qual é o número que marca o relógio. Ao final do dia, já à noite, verifique novamente o valor. A diferença indicará os quilowatts gastos.
Imagine que você tenha feito a medição às 6 horas da manhã e, depois, às 8 horas da noite. Então, o gasto corresponderia a 14 horas do dia. Se foram gastos 15 quilowatts, o consumo médio será de 1 quilowatt por hora. Fazer esse acompanhamento todos os dias, por duas semanas, permite conhecer em quais dias há maior gasto.
Se quiser fazer um acompanhamento melhor, anote tudo o que foi usado ao longo do dia. Quando houver um pico de gasto, você conseguirá identificar qual equipamento tem consumido mais energia. Não é preciso realizar essa tarefa para sempre, já que nos primeiros dias você já vai conseguir descobrir o que pesa na sua conta.
2. substitua as lâmpadas comuns pelas de led
Depois de compreender como anda o consumo e se existe algum problema, é hora de colocar a mão na massa. Faça a troca das lâmpadas comuns pelas opções de LED. Elas são um pouco mais caras, mas garantem bastante economia. Além de aquecerem menos, gastam menos energia e duram mais. São, portanto, um ótimo investimento!
É possível economizar cerca de 50% no gasto com a iluminação. Dez lâmpadas de LED ligadas por 6 horas ao dia geram um consumo de 23 kWh, contra 50 kWh das comuns. Além disso, elas têm uma potência maior e iluminam mais, o que significa que é preciso usar menos lâmpadas no mesmo ambiente.
3. desligue os eletrônicos que não estiverem em uso
Muita gente tem o hábito de dormir com a televisão ligada, por exemplo. Mesmo que a ação pareça inofensiva, ela pesa bastante no final do mês. Deixar a TV ligada por 6 horas durante a madrugada por 15 dias aumenta o consumo em 10 kWh.
O ideal é contar com recursos inteligentes. Mesmo que você goste do barulho do aparelho, é possível programar o timer. Esse recurso garante que o eletrodoméstico seja desligado no tempo certo sem que você tenha que acordar, por exemplo. O mesmo vale para outros aparelhos, como rádios, computadores e assim por diante.
Essas mudanças não prejudicam a qualidade de vida, mas garantem uma redução sensível no preço a pagar no final do mês!
4. faça um bom uso da geladeira
A geladeira consome, em média, 50 ou 60 kWh por mês. Versões mais antigas, entretanto, podem utilizar até 150 kWh. Então, a primeira dica é ter um equipamento moderno para garantir a economia.
Além disso, é essencial usá-la corretamente. Verifique se todas as borrachas estão adequadas e não impeça a circulação de ar entre as prateleiras. Para favorecer a refrigeração, não a deixe encostada na parede ou sob o sol, nem use a parte de trás para secar roupas.
Para completar, evite colocar alimentos quentes ou ficar abrindo e fechando a porta toda hora, pois essas ações exigem mais do motor e, como resultado, aumentam o consumo de energia.
5. priorize o uso da iluminação natural
A iluminação natural é capaz de valorizar qualquer ambiente. Ela realça as escolhas de decoração e faz o imóvel parecer maior. Além de tudo, é gratuita.
Para aproveitá-la ao longo do dia, não deixe as janelas bloqueadas por móveis ou cortinas pesadas. Sempre que for viável, favoreça o uso desse recurso para evitar acender as luzes durante o dia.
Ao diminuir o uso das lâmpadas de 6 para 4 horas já é possível economizar, com cada uma, mais de 1 kWh ao mês. Pode parecer insignificante, mas fará diferença junto com as demais reduções que você implementar.
6. limite o tempo e a temperatura do banho
Como o chuveiro também é considerado um dos grandes vilões, é preciso repensar o seu uso para gerar economia. Em primeiro lugar, é preciso reduzir o tempo de banho. Além de diminuir o uso de água, é uma forma de tornar menor o gasto de energia. Diminuir o banho de 30 para 15 minutos leva a um abatimento de 25 a 40 kWh.
Além disso, o ideal é mudar a chave para a opção “verão”. Com uma temperatura mais baixa, o consumo também diminui, podendo ficar até 30% menor. A simples troca da chave ajuda a gerar uma economia mensal média de 15 kWh com o tempo de banho reduzido.
7. tenha cuidado com a cozinha
O cooktop, por exemplo, pode ser substituído por um fogão a gás, já que os custos tendem a ser menores. Isso leva a uma economia média de até 300 kWh. Ao diminuir o uso do micro-ondas de 30 para 15 minutos por dia, a redução é de quase 10 kWh. Quanto ao forno elétrico, deixar de usá-lo todos os dias, utilizando-o apenas 15 vezes no mês, já gera uma economia de 22 kWh.
8. adapte a rotina para usar certos equipamentos
Equipamentos elétricos estão presentes em atividades básicas, como relaxar assistindo a um programa de TV, e até mesmo indispensáveis, como tomar banho. Porém, alguns pontos da rotina podem ser adaptados para evitar o uso excessivo de energia elétrica.
Parece complicado, mas não é. Pense na lavagem das roupas, por exemplo. Em média, uma lavadora que é usada 15 vezes no mês durante uma hora consome cerca de 7,5 kWh. Já ao reduzir o número para 5 vezes no mês durante duas horas, o resultado é um consumo de 5 kWh. Então, pode valer mais a pena deixar que as roupas se acumulem e lavá-las uma vez por semana, por exemplo.
O mesmo vale para usar a secadora de roupas, o ferro de passar e outros itens que não são indispensáveis. Com maior eficiência de uso, o resultado surge em forma de economia.
9. faça a manutenção dos eletrodomésticos
Quando não funcionam corretamente, os equipamentos consomem mais energia do que deveriam. Um motor com desempenho inadequado, por exemplo, “puxa” uma eletricidade maior do que se estivesse funcionando perfeitamente. Mesmo uma tomada danificada pode ser o bastante para gerar fuga de corrente.
Então, o melhor é deixar a manutenção dos eletrodomésticos sempre em dia. Caso note qualquer problema, solicite o reparo a um profissional especializado. Isso ajudará a economizar centenas de reais ao longo de um ano e, ainda, permitirá ter tudo funcionando da melhor maneira.
10. não deixe os equipamentos em standby
Pode parecer inofensivo deixar a TV ou o carregador plugado na tomada, mesmo quando o celular não está conectado a ele. Porém, essas ações geram um gasto desnecessário de energia. Afinal, aquela luz vermelha ou verde indica que aparelho consome eletricidade mesmo quando está desligado.
O melhor é evitar deixar os equipamentos em standby. Tire da tomada tudo o que não estiver sendo usado no momento — exceto a geladeira e o freezer. Com esse cuidado, além de pagar menos, você ainda consegue prolongar a vida útil dos equipamentos.
11. tome cuidado com emendas nas tomadas
Muita gente acha que não existe nada de errado em conectar vários aparelhos em uma só tomada. Para isso, é bastante comum utilizar os adaptadores — às vezes, mais de um em um mesmo ponto.
Essa atitude, entretanto, deve ser evitada. Em primeiro lugar, trata-se de algo perigoso e que pode gerar um curto-circuito. Se a tomada sofrer uma sobrecarga com os aparelhos, toda a fiação pode ser prejudicada.
Além de tudo, essa é uma prática que favorece a fuga de corrente. Dependendo dos aparelhos que são conectados juntos, o ponto se torna um grande consumidor de energia elétrica. Então, o melhor é sempre respeitar o limite e, se possível, usar apenas um aparelho em cada tomada.
12. conte com a colaboração de todos na casa
Como mencionamos, ter sucesso na economia de energia exige novos hábitos. E não adianta apenas uma pessoa da casa tentar diminuir os gastos e as demais não colaborarem.
O certo, portanto, é fazer com que todos participem da mudança. Se você mora com o cônjuge ou parceiro, firme um trato para que ambos tenham atitudes voltadas para a economia. Crianças também devem ser incluídas no processo, de modo a garantir um bom resultado.
Agora que você sabe como economizar na conta de luz, implemente as mudanças no seu lar para não deixar o consumo de energia elétrica prejudicar seu orçamento mensal!
Gostou dessas dicas? Compartilhe este post nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a gastarem menos energia elétrica!
Quer saber como conquistar seu apartamento?
Clique no botão e confira dicas pra tirar os planos do papel.
Comentários
0