Tudo o que você precisa saber sobre plantas para apartamento
Porém, para muitas pessoas, saber como usá-las sem exageros e de maneira harmônica é um verdadeiro dilema! Por essa razão, preparamos um post completo para mostrar como é fácil combiná-las com os cômodos do seu lar.
De quebra, ainda comentamos o que você deve levar em conta ao escolher quais espécies vai cultivar, citamos os cuidados necessários para que elas não murchem ou morram e ainda listamos quais são os benefícios de ter plantas em casa. Acompanhe!
Qual é a importância das plantas para a decoração?
Quando você aposta em plantas para apartamento consegue transformar a decoração da sua moradia — e não é exagero dizer isso. Afinal, muitas delas são ornamentais, tornando-se facilmente os pontos de destaque do cômodo graças ao formato que têm. O melhor de tudo é que elas podem ser inseridas de diversas formas no imóvel.
Por exemplo, por meio de vasos no piso, vasos em prateleiras e móveis, suspensas em hangers no teto e nas paredes, em terrários sobre mesas de centro e por aí vai. Isto é, dá para usar a criatividade e personalizar os recintos. Elas também são ótimas para preencher aqueles cantos vazios que, muitas vezes, ficam esquecidos no corredor e no hall de entrada.
Mas não acaba aí, já que as plantas ajudam a reforçar vários estilos de décor (como o natural, o rústico, o tropical e o oriental) e ainda diversificam as tonalidades presentes nos ambientes sem romper ou se opor à paleta de cores já estabelecida.
Quais são os benefícios de ter planta em casa?
Agora que já falamos sobre a importância das plantas na decoração, nós vamos falar das vantagens de cultivá-las. Isso porque elas vão muito além de apenas embelezar e deixar o seu apartamento de acordo com as tendências, viu? Ao contrário, podem ser grandes aliadas na sua qualidade de vida. Por isso, preste atenção!
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Isolamento acústico
O primeiro deles, sem dúvidas, é o isolamento acústico. Tanto é que quanto mais plantas há em um ambiente, maior é a capacidade que elas têm de dificultar a passagem de ondas sonoras entre diferentes espaços. Dessa maneira, o barulho externo ao seu apartamento que é proveniente dos carros no trânsito, dos comércios no entorno do condomínio e das pessoas circulando nas calçadas é reduzido e se torna bem menos incômodo.
Para completar, os ruídos de dentro do seu imóvel também são abafados e isso aumenta a privacidade do lar. Ou seja, os seus vizinhos não escutam o que você e a sua família estão fazendo e, em muitos casos, um morador não fica sabendo o que o outro faz no cômodo ao lado. Maravilha, né?
Purificação do ar
As plantas também são responsáveis por proporcionarem outro grande benefício: a purificação do ar. Isso acontece porque elas diminuem a circulação de gases (como os gerados por produtos químicos), de germes e bactérias e, inclusive, o nível de poeira presente nele. Para completar, ela cria uma espécie de barreira contra a poluição das ruas, principalmente a provocada por carros e motos.
Dessa maneira, a sua residência fica resguardada e você tem uma melhora considerável da sua saúde a longo prazo. Afinal de contas, respirando um ar puro, as chances de desenvolver alergias, gripes, resfriados, asma, sinusite e afins é consideravelmente bem menor.
Controle da umidade e da temperatura interna
Trazer a natureza para dentro de casa beneficia não apenas na purificação do ar, mas também no controle da umidade dele e, consequentemente, na temperatura dos cômodos.
A razão disso é que as plantas podem tanto absorver a umidade excessiva — que, em muitos casos, até favorece o surgimento do mofo — quanto transpirar para aumentar a umidade do recinto — que está baixa e acaba desencadeando uma série de problemas respiratórios. Dessa forma, o seu lar para de sofrer com aquelas mudanças climáticas que ocorrem com as estações do ano e, em especial, as frentes frias.
De quebra, ambos os processos ajudam a deixar temperatura ambiente agradável, mesmo que seja o auge do verão ou do inverno. Ou seja, a partir disso, é criado um conforto térmico que fará toda a diferença no seu apartamento.
Redução no aparecimento de mosquitos
Embora seja mais comum os insetos aparecem em casas, vira e mexe algumas pessoas lidam com esse problema incômodo também em apartamentos. Isso ocorre, por exemplo, no verão, quando o calor aumenta e há incidência de chuva em muitas cidades (o que gera focos de água parada) — uma combinação perfeita para eles se proliferarem.
No entanto, não é preciso correr para o supermercado para comprar inseticida! Afinal, há plantas repelentes de mosquitos. Sim, isso mesmo que você leu. O cheiro de muitas espécies é repulsivo para moscas, pernilongos, baratas e, até mesmo, o mosquito da dengue. Logo, onde elas estão, os insetos passam longe!
Promoção do bem-estar
Fora tudo o que já foi dito, não dá para deixar de mencionar o fato de que o cultivo de plantas promove o bem-estar dos moradores no dia a dia deles. O motivo disso é simples: há espécies que têm características muito específicas que impactam a forma que temos de nos relacionarmos com o nosso próprio lar.
Algumas, por exemplo, soltam perfumes que odorizam os espaços e passam aquela sensação de limpeza. Outras, por sua vez, liberam leves aromas que agem no nosso organismo e são capazes de diminuir o estresse, a ansiedade e, inclusive, a insônia. Com isso, os ambientes se tornam mais acolhedores e confortáveis.
Além disso, o ato de regar e cuidar delas, estando em contato frequente com a natureza, funciona como um processo terapêutico que melhora o humor e estimula a felicidade.
O que levar em consideração na hora de escolher as plantas para apartamento?
Bateu o martelo e decidiu cultivar plantas para apartamento? Excelente ideia! No entanto, é preciso levar em consideração alguns aspectos para garantir que você, de fato, escolha as espécies certas para o seu lar. Do contrário, pode não só ficar bastante difícil cuidar delas, como também surgirem surpresas desagradáveis ao longo do tempo. Abaixo, a gente destrincha quais são esses pontos. Observe!
Avalie o tamanho das espécies
O primeiro aspecto é o tamanho das plantas, já que elas existem em diversos formatos e dimensões. Por essa razão, é fundamental que você avalie até que altura e largura algumas espécies podem chegar para não levar um exemplar para casa que cresça demais e acabe tomando muito espaço em um ambiente.
Tenha em mente que se o seu apartamento é compacto, o ideal é optar por plantas de porte pequeno (até 20 cm) e, no máximo, médio (entre 21 cm e 60 cm). Assim, você evita dores de cabeça no futuro e garante que o verde, que deveria ser um incremento na decoração, não tire o conforto e o aconchego dos recintos.
Descubra o quanto elas precisam de sol
Fora o tamanho das espécies, descubra o quanto elas precisam de iluminação direta. Isso porque há plantas que são bastante dependentes do sol — devendo ficar expostas a ele diariamente, caso contrário, morrem — e há plantas que não precisam de luz para se desenvolverem — podendo viver tranquilamente em locais fechados. Logo, é no segundo grupo que você deve focar, pois elas se adaptam bem ao interior das residências.
Saiba de antemão sobre o aroma das plantas
Um terceiro ponto é saber de antemão o aroma que cada planta libera. Isso porque o perfume que é sutil e agradável para uma pessoa pode ser forte e incômodo para outra. Portanto, imagine levar um exemplar cujo cheiro você desconhece e só descobrir em casa que ele não o agrada? Sem dúvidas, isso é bastante chato e desapontador!
Logo, para evitar arrependimentos na aquisição de uma ou outra planta, o melhor a fazer é ter contato com a espécie desejada antes de adquiri-la. Pode ser na casa de um amigo ou familiar, em um jardim botânico, em um orquidário, em um orto ou mesmo em um comércio ou uma feira de plantas.
Informe-se sobre a quantidade de regas
Assim como algumas plantas precisam de mais sol do que outras, o mesmo ocorre com a necessidade de regas. Por isso, não deixe de se informar a respeito da frequência e também da quantidade de água que elas precisam.
Dessa maneira, é possível se precaver e evitar exemplares que devem ser regados religiosamente todos os dias. Afinal, com os afazeres domésticos, o trabalho e os compromissos sociais, há grandes chances de você esquecer vez ou outra dessa tarefa, ainda mais se nunca teve o hábito de cultivar espécies dentro de casa. Não é à toa que o mais indicado para começar é investir em plantas que requerem regas semanais, certo?
Evite espécies consideradas tóxicas para os pets
Muita gente não sabe, mas há plantas presentes em muitas residências que são tóxicas para os pets, como é o caso da azaleia, da jiboia e do antúrio. Basta lembrar que, movidos pela curiosidade, os bichos podem cheirar e até comer as folhas dessas plantas, o que vai provocar desde reações alérgicas até intoxicações severas que podem levar à morte.
Por isso, se você tem um companheiro de quatro patas (cães e gatos, por exemplo), é importante prestar atenção para não adquirir uma espécie que pode fazer mal a ele. Na dúvida, não deixe de pesquisar na internet e questionar amigos e conhecidos que também são tutores sobre o tema. Prevenir sempre é melhor que remediar!
Quais são os melhores ambientes para colocar as plantas?
“Já estou por dento do que analisar ao adquirir plantas para apartamento. Porém, quais são os melhores ambientes para colocá-las?”, você deve estar se perguntando. Por isso, saiba que não há um cômodo mais apropriado do que o outro. Na verdade, elas vão bem em qualquer espaço, sem exceção!
O único segredo para combiná-las com o recinto é observar as características de cada local para, a partir daí, escolher a espécie que melhor vai se adaptar a ele. Abaixo, nós explicamos como fazer isso. Confira!
Quarto
O quarto é um ambiente especial, pois é onde você descansa e relaxa. Justamente por isso, o ideal é que ele receba plantas com aromas suaves que promovam o descanso físico e mental e, consequentemente, melhorem a qualidade do seu sono. Assim, você estará renovado para o dia seguinte!
Cozinha
Por ser um recinto onde você prepara diversos alimentos — muitos dos quais têm um cheiro forte e impregnante —, o recomendado é inserir na cozinha algumas plantas com perfume mais forte e de preferência cítrico para anular outros odores e reforçar a sensação de limpeza no local.
Sala
A sala, por sua vez, é um cômodo neutro e de grande fluxo de pessoas, já que é onde você se reúne com a família e recebe amigos. Portanto, é um ótimo canto para colocar (e dar destaque às) espécies ornamentais, principalmente aquelas com flores.
Além disso, quanto menor for a sala, mais crucial é que as plantas não sejam grandes ou volumosas para não atrapalhar a circulação, nem passar a sensação de abafamento.
Banheiro
Em geral, o banheiro é o espaço da casa com o maior nível de umidade. Por isso, opte por exemplares que não necessitam de muita rega. Assim, como diz o ditado, você mata dois coelhos com uma só cajadada: as plantas absorvem o excesso da umidade e, de quebra, não será preciso ter o hábito de regá-las, já que a água absorvida do ar é o suficiente para elas se desenvolverem sem problemas.
Quais são as 8 plantas perfeitas para apartamentos pequenos?
Já falamos bastante sobre plantas para apartamento, sobre como escolhê-las, em que cômodos elas podem ser colocadas e, inclusive, os benefícios de ter a natureza bem pertinho de si. Contudo, você deve estar ansioso por sugestões de espécies para cultivar dentro de imóveis compactos, não é verdade?
Por isso, listamos nada mais, nada menos que 8 opções ideais para ambientes internos por não serem dependentes de iluminação solar, terem um forte apelo estético e ornamental, combinarem com diferentes estilos de décor e, para completar, serem bem práticas e fáceis de cuidar. Veja!
1. Aortia
A primeira da nossa lista é a aortia, uma espécie de suculenta que se assemelha a uma flor desabrochando. Ela é excelente para se ter em casa por vários motivos. O primeiro é o tamanho dela, pois essa planta não ultrapassa 10 cm de altura.
Portanto, dá para criá-la em vasos pequenos e, até mesmo, em sacos de juta. Além disso, ela precisa ser regada apenas uma vez por semana e consegue sobreviver bem em ambientes úmidos, como é o caso do banheiro.
2. Dedinho-de-moça
A dedinho-de-moça é mais uma suculenta da nossa lista. Como o próprio nome sugere, as folhas dessa espécie parecem minidedos, o que dá um visual pitoresco e engraçado a ela.
Essa planta, assim como a primeira, só precisa de uma rega a cada sete dias e é excelente para ambientes molhados. O diferencial dela é que sempre está crescendo, mesmo que a passos lentos. Por isso, a cada seis meses, é preciso fazer uma poda.
3. Costela-de-adão
A costela-de-adão é uma planta que desperta a curiosidade das pessoas onde quer que esteja. A razão disso é que ela é composta por alguns longos caules de 25 a 40 cm com folhas únicas, geralmente, do tamanho deles. Além disso, essas folhas crescem perfuradas naturalmente e têm um formato que lembra uma costela.
O visual dela é, sem dúvidas, bastante encantador! As regas dela devem ser feitas a cada quatro dias e não é preciso podá-la, pois essa espécie para de crescer na fase adulta.
4. Espada-de-são-jorge
A espada-de-são-jorge é bastante conhecida graças à semelhança das folhas dela com longas e afiadas espadas. Porém, embora seja uma planta de porte médio (alcançando, em média, 60 cm de altura), ela não é volumosa e fica bem em diferentes cômodos, incluindo aqueles mais compactos.
Não é à toa que ela está presente em muitas casas brasileiras. O maior diferencial dela é a pouca necessidade de água, sendo preciso regá-la somente a cada 10 dias. Já em relação à poda, saiba que será preciso apenas se a planta não parar de crescer.
5. Lavanda
A lavanda é outro xodó brasileiro, sendo bastante usada em banheiros e cozinhas por conta do perfume agradável que exala. Ela é de porte médio, não ultrapassando 40 cm, e tem belas flores roxas que dão um aspecto ornamental a essa espécie. Vale reforçar que ela dispensa a poda e as regas devem ocorrer a cada cinco dias.
6. Jade
A jade é mais uma planta desta lista com porte pequeno (com cerca de 15 cm). Ela é uma espécie ornamental graças ao formato que se assemelha a uma árvore, já que o caule é alongado e, no topo, há muitas minifolhas que se acumulam. Ela não precisa ser podada e deve ser regada uma vez por semana.
7. Bambu-da-sorte
O bambu-da-sorte é uma planta que chama atenção não somente pela cor verde que é bem intensa, mas também pelo formato curioso que tem: similar a um canudo retorcido com folhas na ponta. Ela costuma crescer continuamente, podendo alcançar diversos tamanhos ao longo da vida.
No entanto, não é preciso se preocupar com as podas, pois elas podem ser programadas a cada quatro meses. Quanto à regá-la, saiba que uma vez a cada cinco dias é o suficiente.
8. Begônia
A begônia é uma planta cultivada basicamente com fins decorativos — e isso não é para menos. Afinal, ela não tem mais do que 40 cm, não precisa ser podada, requer regas a cada quatro dias e é reconhecida belas e vistosas flores que variam de cor (como rosa, amarelo, vermelho e laranja). Para completar, é possível usá-la tanto em vasos com terra quanto em vasos ornamentais com água.
Como cuidar de diferentes tipos de plantas?
Para encerrar, reunimos os principais cuidados para que você decore a sua casa com plantas e não tenha dificuldade de cultivá-las e deixá-las bonitas e saudáveis ao longo do tempo. Portanto, anote todos. Tenha em mente que eles são muito importantes, especialmente para quem deseja ter várias espécies no imóvel!
Adube as plantas regularmente
Independentemente das espécies que você tem em casa, é crucial que elas sejam adubadas. Lembre-se de que essa é a maneira de assegurar que a terra na qual as plantas estão ofereça os nutrientes necessários para elas se desenvolverem. Contudo, muita atenção!
Aquelas que têm flores precisam de adubagem mensal para continuarem floridas. Já para as demais em que há apenas folhas, a frequência é menor: de três em três meses.
Faça a poda quando preciso
Com solo fértil, clima agradável e regas corretas, muitas plantas encontram as condições perfeitas para continuarem crescendo mesmo depois da fase adulta. Por isso, caso você opte por cultivar apenas espécies de porte médio, saiba que vez ou outra pode ser preciso fazer a poda — geralmente, a cada três ou quatro meses. Ou seja, você deverá cortar alguns galhos e folhas para que elas não fiquem volumosas demais.
Agora, se você bater o pé e decidir ter plantas de porte grande (de 61 a 100 cm), como a palmeira-leque, o filodendro-brasil ou a samambaia-americana, será indispensável fazer a poda mensalmente. Afinal, é comum elas passarem do tamanho regular mesmo sendo mantidas em espaços fechados.
Higienize as folhas
Um segundo cuidado que não pode faltar é a higienização periódica das plantas, especialmente quando se trata de espécies que têm folhas alongadas e/ou espessas (como a costela-de-adão e a espada-de-são-jorge). Para tanto, basta pegar um pano de microfibra umedecido e passá-lo suavemente na superfície delas, desde o ramo até a ponta da folha.
Lembrando que não é preciso fazer pressão, nem muito menos esfregá-las, ok? Esse é um processo bem simples e que deve ser feito, pelo menos, a cada 21 dias. Dessa forma, você garante que não acumule poeira sobre as plantas e que não acabem com os poros obstruídos, já que isso pode dificultar tanto a transpiração quanto a fotossíntese delas.
Evite misturar várias espécies em um mesmo vaso
Além do que foi dito, evite cultivar várias plantas em um único vaso. Embora pareça mais prático e rápido, essa é uma má ideia. O motivo disso é que algumas espécies têm raízes mais longas e volumosas do que outras. Como resultado, elas ficam com o crescimento comprometido se não estiverem em um recipiente adequado ao porte delas.
Para completar, a planta com a menor raiz pode acabar murchando, pois as demais “roubam” toda a água e os nutrientes da terra — o que dificultará o correto desenvolvimento desse exemplar. É por essa razão que o indicado é que cada espécie tenha o seu próprio vaso para evitar esses problemas.
Como você leu, ter plantas para apartamento é algo benéfico não só para a decoração dos ambientes, mas principalmente para o bem-estar da sua família. Por isso, invista no cultivo da natureza dentro do seu lar — sempre respeitando as características das espécies e do imóvel — e não se esqueça de ter uma rotina de cuidado com elas.
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