9 dicas de Marie Kondo para você organizar a sua casa
Sabe aquela sensação de abrir o guarda-roupa e, mesmo com as araras abarrotadas, achar que não tem nada para vestir? Ou de comprar algum mantimento e, ao guardá-lo, perceber que tinha similares na dispensa? Culpa do acúmulo, que faz com que itens que já temos acabem esquecidos, gerando estresse e gastos desnecessários. Para resolver esse dilema — que aflige, principalmente, quem mora em apartamentos pequenos —, confira 9 dicas de Marie Kondo.
Continue a leitura e entenda por que desapegar do que não tem mais utilidade faz um bem enorme para a qualidade de vida. Siga as orientações e deixe o seu lar muito mais prático, organizado e aconchegante!
Quem é Marie Kondo?
Marie Kondo é a autora do best-seller “A mágica da arrumação”. Recentemente, o livro deu origem à série “Ordem na casa com Marie Kondo”, disponível na Netflix.
Em suas obras, a jovem japonesa conta que o seu interesse pela arrumação começou cedo, ainda na infância. Após trabalhar em um templo xintoísta, o hábito de se livrar de coisas supérfluas e ficar apenas com o necessário se tornou uma filosofia de vida.
O que diferencia Marie dos demais personal organizers é o fato de que, para ajudar os seus clientes a decidir o que consideram, ou não, necessário, ela propõe a seguinte reflexão: o objeto em questão lhe traz felicidade?
Dessa forma, mais do que ajudar clientes a colocar ordem na casa, o seu método, denominado KonMari, impacta na organização da vida. Segundo ela, não se trata de escolher peças para descartar, mas de ficar com aquelas que despertam alegria.
O que faz dela uma referência em organização?
Conhecida como a “guru da arrumação”, as dicas de Marie Kondo realmente funcionam. Ela garante que, uma vez reeducados, os seus clientes dificilmente voltam à antiga bagunça.
E tem mais: mesmo quem é organizado por natureza pode tirar proveito dos seus ensinamentos sobre boas compras, apegos materiais e relacionamento interpessoal.
Tal eficácia se deve mais à mudança que a consultora desencadeia nas pessoas do que nos ambientes em si. Ela os faz entender que o espaço onde vivem afeta, inclusive, a sua saúde e o seu bem-estar físico.
Quais são as principais dicas de Marie Kondo?
De que adianta fazer móveis planejados e caprichar na decoração se os ambientes não se mantêm arrumados? Para evitar a bagunça, veja 9 dicas de Marie Kondo que vão transformar a sua relação com o lar, com os demais moradores e consigo mesmo.
E, caso pretenda se mudar em breve, experimente fazer esse processo antes de ir para o novo endereço. Dessa forma, em vez de ser estressante, a mudança será uma experiência prazerosa!
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1. Faça a arrumação por categorias, não por cômodos
A explicação é simples: objetos semelhantes podem ficar em diferentes ambientes. Livros, canecas, almofadas, por exemplo, estão presentes tanto na sala quanto nos quartos. Ao vê-los juntos, percebemos o quanto acumulamos coisas.
Assim, reúna todas as peças da mesma categoria. Em seguida, separe o que fica e o que vai. Uma boa estratégia é começar pelos artigos de menor valor sentimental. Marie sugere uma ordem ideal:
- roupas;
- livros;
- papeladas;
- diversos;
- itens de valor emocional (fotos, cartas, presentes e outras lembranças).
2. Fique apenas com o que faz você feliz
Pensar dessa maneira é bem diferente de escolher as coisas que não quer mais para jogar fora ou doar. Com essa abordagem, é mais fácil se livrar de objetos bons, mas que não são usados.
Para definir o que guardar, siga o ritual: segure um objeto por vez e se questione se ele faz você feliz. Se a resposta for negativa, abrace-o e agradeça pelo que viveram. Quando acabar, reúna as doações e encaminhe para quem possa sentir alegria ao recebê-las.
3. Faça da arrumação um momento só seu
Cada um sabe o que manter ou descartar, com base no critério da felicidade. Na hora da arrumação, ter companhia atrapalha, pois a pessoa pode querer reaproveitar itens desnecessários — o que, cedo ou tarde, gera bagunça.
No entanto, se notar que algo que não quer mais faria diferença na vida de outrem, presenteie com amor.
4. Mantenha o foco durante o processo
Não crie distrações, como colocar músicas agitadas, ligar a televisão ou mexer no celular. A organização deve ser como uma meditação, um processo tranquilo e introspectivo. Se não gostar do silêncio absoluto, ouça músicas que acalmam.
Ao mesmo tempo, não tenha receio do desapego. Afaste pensamentos como “e se, um dia, eu precisar de tal coisa”. Curta o processo.
5. Programe-se para arrumar tudo de uma vez
Arrumar as coisas aos poucos não é eficiente, pois a bagunça sempre volta, gerando frustração. E tem mais: apenas guardar itens sem uso, tirando-os da vista, não é arrumar de verdade.
O lar precisa passar por um detox completo — nesse caso, desintoxicando-se do excesso de objetos sem função ou importância.
6. Siga a ordem ideal e inicie a arrumação pelas roupas
Para facilitar, crie subcategorias: comece pelas blusas; depois camisas, camisetas e blusinhas; meias; roupas íntimas; bolsas; acessórios, uniformes e/ou roupas de trabalho; e termine com os sapatos.
É importante reunir todos os itens de cada subcategoria. Não esqueça daqueles no cesto de roupas sujas, secando no varal etc.
Para guardar, dobre-as com apreço, transferindo boas vibrações. As roupas devem ser dispostas de modo que seja possível visualizar todas. Experimente organizá-las verticalmente na área onde ficavam as peças penduradas, e reserve os cabides para vestes formais e casacos pesados. Isso economiza espaço e facilita a rotina.
7. Organize livros e revistas
Caso tenha muitos exemplares, divida-os em subcategorias: temas gerais (lidos por prazer); práticos (sobre culinária, manuais etc.); visuais (desenhos ou fotografias); e revistas. Pegue um por vez e pergunte se lhe traz felicidade ou lhe inspira.
8. Livre-se da papelada
Resista à tentação de olhar um por um e jogue tudo no lixo (reciclado). Guarde apenas aquilo que estiver em uso, como contas a pagar, exames médicos atuais, contratos, garantias, documentos que têm utilidade a vida toda etc.
Coloque-os em uma caixa organizadora. Como não são necessários no dia a dia, escolha um canto “morto”, como a prateleira mais alta do armário, para guardar o arquivo.
Atenção: desenhos dos filhos, cartas e lembranças com valor sentimental não entram na papelada. Pertencem à categoria de valor emocional e devem ser analisados à parte.
9. Encare a organização dos itens variados
Os demais objetos, inclusive presentes sem valor emocional, se encaixam nesta categoria. Pergunte-se por que os tem e, caso a resposta seja um mero “porque sim”, descarte.
Por fim, a arrumação precisa ter um objetivo bem definido, para evitar a volta da bagunça. Visualize a aparência do lar organizado e imagine como as mudanças impactarão na sua qualidade de vida: esse é o seu objetivo.
Siga as dicas de Marie Kondo e, quando concluir a organização, policie-se para manter cada coisa no devido lugar. Como dito, isso facilita a rotina diária, evita gastos desnecessários e traz uma enorme sensação de bem-estar.
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