Você já pensou em ter uma reserva de emergência? É comum direcionarmos o nosso dinheiro para objetivos de curto prazo e esquecermos de pensar no futuro. No entanto, separar parte das finanças para garantir mais segurança e estabilidade pode fazer toda a diferença.
Quer saber o que é uma reserva de emergência e como aplicar essa prática na sua vida? Então, continue lendo e confira as nossas dicas!
O que é uma reserva de emergência e qual é a sua importância?
A reserva de emergência, como o próprio nome indica, é uma quantia financeira reservada para casos de imprevistos ou urgências. Não existe um valor exato para esse fundo, mas o ideal é que ele seja o suficiente para cobrir as suas despesas por, mais ou menos, seis meses.
Ou seja, a reserva de emergência ajuda a resolver os imprevistos financeiros com maior tranquilidade, sejam eles quais forem. Em casos de crise econômica ou de desemprego, por exemplo, ela funciona como uma forma de segurar as pontas, assegurando a sua qualidade de vida. Além disso, essas economias também podem servir para fazer investimentos na vida profissional ou cuidar de outras questões em longo prazo.
Como começar uma reserva de emergência?
Apesar dos benefícios dessa prática, pode ser difícil começar a reserva financeira. A verdade é que cada um se relaciona com o dinheiro a seu próprio modo e, assim, cada pessoa deve encontrar o método que mais funciona para si. No entanto, existem algumas dicas que podem auxiliar nesse processo, e listamos as principais abaixo!
Reveja as suas despesas fixas
Um bom jeito de começar a economizar é revendo as suas despesas fixas, seja as mensais, semanais ou diárias. Depois de identificar todas elas, anote-as e avalie se há algum ponto em que seja possível reduzir gastos.
Isso é fundamental para determinar as suas prioridades, definindo o que é viável ou não de ser cortado. Por exemplo, se você quase não assiste televisão, talvez seja uma boa ideia trocar o seu pacote de TV por um mais simples.
Organize o que você ganha e o que gasta
Manter um planejamento financeiro é sempre essencial. Por isso, é importante que você saiba exatamente quanto ganha e qual é o seu orçamento familiar total a fim de se organizar. Além disso, como você já reviu todas as suas despesas, esse passo ficará ainda mais fácil.
Assim, anote todos os gastos — de transportes e lanches até as contas da sua casa — e estabeleça metas. Veja, por exemplo, em quanto tempo você consegue diminuir as suas dívidas, caso tenha, e como pode se planejar para isso.
Essa reflexão também serve para se programar para realizar sonhos, como trocar de carro, viajar ou obter a casa própria. Lembre-se, apenas, de incluir a sua reserva de emergência no seu planejamento. É uma boa ideia, até mesmo, colocá-la como uma prioridade.
Defina a quantia que será poupada por mês
Agora que você sabe exatamente quanto entra e quanto sai todo mês do seu orçamento, chegou o momento de definir o valor mensal que será poupado para formar a sua reserva de emergência. Uma boa ideia é separar cerca de 10% a 20% da sua renda, mas, se não for possível, faça com a quantia que estiver dentro das suas condições do momento e tente ir aumentando aos poucos.
O importante é se basear em seu salário e nas suas necessidades para aprender a viver sem utilizar essa determinada quantia por mês.
Evite gastos supérfluos
Quando o objetivo é economizar, é importante ter em mente que até os pequenos gastos do dia a dia fazem diferença. Lanches na rua, pequenas compras, idas não programadas ao supermercado, por exemplo, quando somados, podem representar uma quantia considerável.
Isso não quer dizer que você deva evitar momentos de lazer e se abster dos prazeres simples da vida, mas é preciso ficar atento para que isso não passe dos limites e atrapalhe as suas finanças. Mais uma vez: anote tudo o que gastar para ter controle e avalie se essas despesas estão passando da conta.
Questione-se, também, se um determinado gasto é mesmo importante, se é uma prioridade ou se vale tanto a pena. Assim, você descobrirá mais uma maneira de economizar para a sua reserva de emergência.
Defina onde guardar a sua reserva
No momento de definir onde guardar a sua reserva é preciso levar em consideração alguns fatores, como a quantia disponível, o seu momento de vida, os seus objetivos etc. Além disso, é fundamental conhecer bem as opções disponíveis antes de tomar uma decisão. Uma boa prática é conversar com um especialista, como um consultor financeiro ou o seu gerente do banco.
A caderneta de poupança, por exemplo, apresenta alguns benefícios, como boa rentabilidade e a possibilidade de retirar o dinheiro a qualquer momento. No entanto, é um investimento mais volátil, uma vez que varia de acordo com o que ocorre na economia do país.
Outros investimentos, como o Tesouro, podem oferecer rendimentos mais altos, mas serem mais arriscados ou imporem um prazo maior para a retirada. Dessa forma, não são indicados para quem ainda tem um valor baixo para investir ou não tem muita estabilidade financeira.
Por isso, é indispensável conhecer as possibilidades e entenda bem cada uma delas. Assim, você evita problemas e mantém a sua reserva de emergência em segurança.
Pense na possibilidade de ter uma renda extra
Uma renda extra ajuda tanto a criar a reserva de emergência quanto a ter mais tranquilidade financeira. Você pode escolher uma atividade com a qual tenha bastante afinidade para gerar essa renda.
A culinária e a bricolagem são alguns dos exemplos de práticas que, ao mesmo tempo em que dão retorno financeiro, funcionam como hobbies e atividades divertidas. Avalie as suas preferências e a sua disponibilidade e veja se essa é uma ideia válida para você!
Como visto, dispor de uma reserva de emergência é essencial para ter mais estabilidade financeira e realizar os seus sonhos e objetivos, como a compra da casa própria. Para isso, é importante conhecer o seu orçamento, os seus hábitos e o seu momento de vida. Depois, basta seguir as nossas dicas para colocar tudo em prática!
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