Comprar um apartamento financiado é uma decisão importante e que impacta profundamente a sua vida familiar. Com tantas possibilidades oferecidas pelo mercado, é fácil cair em tentação, acabar agindo por impulso e cometer algum tipo de erro no financiamento do imóvel. É preciso muito cuidado nessa hora.
Portanto, para te ajudar, preparamos este post com dicas importantes de como comprar um apartamento financiado. Confira a lista dos principais erros que podem ser cometidos nessa etapa do processo de compra e saiba o que fazer para evitá-los.
Como funciona o financiamento imobiliário?
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Não se deixe levar pela tentação de olhar apenas o custo das parcelas ou a taxa de juros de forma isolada. Comprar um apartamento financiado envolve despesas que vão muito além disso. Cada tipo de financiamento possui um cálculo específico que influencia o valor total do imóvel, já que as taxas e correções monetárias variam.
Além do financiamento, é necessário arcar com taxas e impostos para a transferência do imóvel, emissão da escritura e registro em cartório. Todas essas despesas devem ser consideradas antes de assinar o contrato de compra e venda.
Então, visite diversos imóveis e faça uma lista dos que atendem às suas necessidades. Compare os valores para tomar uma decisão mais informada e realista. Não se esqueça de considerar as despesas futuras, como o valor do condomínio e outros custos pós-mudança.
12 erros no financiamento imobiliário que você deve evitar
Hoje em dia, obter um financiamento imobiliário tornou-se uma tarefa simples. Basta comprovar a capacidade de pagamento da dívida e ter o montante necessário para cobrir a entrada do imóvel. No entanto, para que o sonho da casa própria não se transforme em um pesadelo, é crucial tomar algumas precauções e evitar erros comuns na hora de comprar um apartamento financiado.
Pensando nisso, compilamos uma lista com os 12 erros mais frequentes que as pessoas cometem ao contratar um financiamento imobiliário, para ajudá-lo a navegar por esse processo com mais segurança e confiança.
1. Ignorar o planejamento financeiro
O processo já começa errado se você não tem controle das finanças da sua casa. Um financiamento implica em despesas grandes, parcelas mensais e uma série de impostos e taxas que precisam ser quitados. Tudo isso representa uma parte considerável do orçamento doméstico, por isso tudo precisa ser bem planejado.
Faça um levantamento detalhado de todas as receitas e despesas da família. Procure maneiras de acabar com as dívidas — como as de cartão de crédito — antes de iniciar o financiamento. Faça os ajustes necessários para que você consiga, todos os meses, separar uma quantia para a compra da casa própria.
2. Não considerar todos os custos envolvidos
Não caia na tentação de olhar somente o custo das parcelas ou a taxa de juros isoladamente. A compra de um imóvel gera despesas que vão além disso. Cada um dos tipos de financiamento tem um cálculo que implica no valor total do imóvel, já que as taxas e as correções monetárias variam.
Além do valor do financiamento, você precisará pagar taxas e impostos para a transferência do imóvel, a emissão de escritura e o registro em cartório. Tudo isso precisa ser contabilizado antes de assinar um contrato definitivo de compra e venda.
Além disso, visite vários imóveis e faça uma lista com aqueles que têm tudo o que você precisa. A partir daí, compare os valores para fazer a escolha mais realista. Considere também as despesas que virão depois da mudança, como o valor do condomínio.
3. Não pesquisar o histórico de instituições financeiras, imobiliárias, construtoras e proprietários
Seguindo a onda da precaução, é preciso tomar muito cuidado com quem você está fazendo negócios. Um grande erro no financiamento do imóvel é não conferir a credibilidade dos envolvidos na transação. Por isso, atente-se!
Confira a reputação de instituições financeiras, imobiliárias e construtoras. Contar com parceiros de boa qualidade é essencial para que essa etapa ocorra com tranquilidade, dentro das suas expectativas. Também é importante checar a situação do imóvel — se não existem restrições legais para a venda e se o proprietário tem, realmente, o poder de fechar a negociação.
Assim, com esses cuidados, você evita cair em golpes e ficar no prejuízo. Infelizmente, existe muita gente mal-intencionada em qualquer ramo de atuação, e você deve fazer o possível para ficar longe dessas armadilhas.
4. Atrasar a entrega dos documentos
Uma vez que você deu a entrada no financiamento, seja ágil na separação de todos os documentos necessários. A maioria dos itens solicitados pode ser conseguida fácil e rapidamente. Com um processo de análise cadastral que demanda cuidado e detalhamento, qualquer atraso seu pode complicar ainda mais o resultado.
É importante lembrar que algumas certidões têm prazo de validade. Além disso, a demora na entrega dos papéis coloca em risco o seu negócio, já que o proprietário pode encontrar outro comprador nesse período.
5. Ser relapso na leitura do contrato
Nem pense em assinar as vias do contrato sem ler atentamente cada uma das cláusulas! É ali que estão registrados todos os seus direitos e deveres. Você deve conferir os valores, os prazos de pagamento, as características do imóvel, entre outras informações importantes. São esses dados que geram segurança em caso de qualquer imprevisto — como a solicitação da garantia.
Caso você fique com alguma dúvida durante a leitura, não hesite em procurar ajuda. Converse com o representante do banco, da construtora ou até mesmo com um advogado. O importante é que você tenha total consciência de tudo o que está sendo determinado no contrato.
6. Subestimar a importância da ajuda de um profissional
Sim, você pode fazer boa parte do processo de compra sozinho. No entanto, desprezar a assistência de profissionais é um grande erro no financiamento do imóvel. Procure sempre um corretor com registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) ou consulte bancos ou correspondentes bancários cadastrados, por exemplo.
Esses profissionais capacitados vão ajudar você a encontrar o imóvel ideal, a escolher a melhor linha de crédito e a orientar o processo burocrático da maneira mais simples e rápida possível. Com uma decisão tão séria, toda ajuda deve ser bem-vinda e aproveitada ao máximo.
Como você pôde ver, é preciso ter atenção para que a conquista da sua casa própria aconteça sem grandes problemas. Negligenciar etapas e deixar a ansiedade falar mais alto é um erro. O financiamento de imóvel é um recurso que pode facilitar muito a sua vida, desde que seja feito com responsabilidade.
7. Não consultar o score de crédito
Não prestar atenção ao seu score de crédito pode comprometer significativamente suas chances de conseguir um financiamento imobiliário. Sendo assim, um score de crédito baixo é frequentemente um fator determinante para a rejeição na análise de crédito.
Basicamente, o score é uma pontuação que varia de 0 a 1000 e indica à empresa o risco de emprestar dinheiro a um cliente. Se o score estiver baixo, a instituição financeira pode considerá-lo um risco elevado e recusar o empréstimo.
Contudo, é importante destacar que não possuir dívidas negativadas ou ter um score alto não garante a aprovação do crédito. Isso pois, a decisão final de conceder ou não o crédito cabe sempre à instituição financeira, sem a interferência dos birôs de crédito.
8. Esquecer dos custos adicionais
Ao planejar para comprar um apartamento financiado, quem se atenta apenas às prestações pode se surpreender durante o financiamento. Afinal, muitas pessoas não consideram os custos adicionais. Despesas cartoriais, como emissão de certidões e pagamento do ITBI, são inevitáveis.
Considere também taxas como vistoria e seguro residencial. Além disso, não se pode esquecer dos gastos com mudança e possíveis reparos necessários. Ao somar todas essas despesas, fica clara a importância de considerá-las detalhadamente. Ignorar esses custos durante o planejamento pode resultar na necessidade de um empréstimo adicional ou até na inadimplência das prestações.
Portanto, para evitar esses problemas, registre todas as despesas potenciais, inclusive as menores.
9. Escolher o financiamento errado
Como em qualquer aquisição de produtos ou serviços, o mercado oferece uma ampla variedade de instituições financeiras que disponibilizam financiamentos imobiliários. Portanto, antes de finalizar a contratação, é essencial superar a preguiça e visitar o maior número possível de bancos em busca das melhores condições de pagamento.
Dado que um financiamento imobiliário é uma dívida de longo prazo que impactará significativamente suas finanças pessoais por muitos anos, qualquer redução percentual nos juros pode representar uma economia substancial. No entanto, ainda é comum que os compradores cometam o erro de não realizar pesquisas e simulações antes de contratar seu financiamento imobiliário, o que pode resultar em custos desnecessários a longo prazo.
10. Não ter atenção à vistoria do imóvel
O sonho de ter o próprio apartamento, decorá-lo com esmero e personalizá-lo ao seu gosto pode levar você a avaliar o imóvel superficialmente. Por isso, acompanhe atentamente a visita técnica do engenheiro, um procedimento padrão no financiamento imobiliário. Durante a vistoria, não hesite em questionar quaisquer pontos que achar necessários e solicitar mais informações.
Além disso, avalie o potencial do bairro, pois estar próximo a grandes vias pode aumentar a valorização do imóvel. Outra medida importante é realizar uma análise própria, convidando um arquiteto, construtor ou engenheiro de sua confiança.
Essa precaução ajuda a identificar detalhes que possam exigir reformas, evitando surpresas no orçamento futuro. Assim, você estará mais seguro na sua decisão de compra.
11. Assumir parcelas maiores do que se pode pagar
Ao financiar a compra de um apartamento, a primeira preocupação geralmente é o valor das prestações e suas parcelas. Esse receio é tão comum que a Tenda oferece um simulador de financiamento que permite ter uma ideia da quantia mensal a ser paga no financiamento.
O simulador considera o valor do imóvel, sua idade, sua renda e o prazo do financiamento. No entanto, é importante lembrar que as parcelas do financiamento não são os únicos custos. Afinal, haverá outras despesas, como taxas de cartório, impostos, custos com mudança, compra de móveis novos, redecoração, consumo de energia elétrica e água, condomínio, entre outros. Portanto, é essencial planejar-se financeiramente para cobrir todos esses gastos adicionais.
12. Omitir dívidas ativas
Esconder informações essenciais sobre dívidas ativas durante o processo de financiamento pode ser extremamente prejudicial para a aprovação do crédito, pois é exigido que o comprador não possua restrições cadastrais. A omissão desses dados resultará em atrasos na liberação do benefício.
Para evitar esses contratempos, é crucial verificar previamente se há possíveis impedimentos com seu banco. Portanto, o planejamento financeiro mencionado deve incluir essa etapa e garantir que todas as dívidas existentes sejam quitadas antes de solicitar o financiamento.
Dessa forma, você evita surpresas desagradáveis e aumenta suas chances de obter a aprovação do crédito de maneira mais rápida e eficiente.
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