Subsíndico: qual a função e importância desse cargo?




Caso você seja uma dessas pessoas que têm curiosidade sobre esse cargo (ou até pensou em se candidatar), vem comigo que eu explico tudo o que você precisa saber!
O que é o subsíndico?
Imagine que o síndico é como o capitão de um time de futebol, organizando as jogadas e tomando as decisões principais. Agora, o subsíndico seria o vice-capitão, sempre pronto para ajudar na marcação, apoiar a equipe e assumir a liderança quando for preciso.
Ele não só ajuda nas tarefas do dia a dia (como fiscalizar o cumprimento das regras ou intermediar aquela discussão, que infelizmente faz parte, por conta do som alto) como também pode assumir o lugar do síndico temporariamente. É como ter um plano B profissional para evitar que o prédio vire um caos quando o líder principal está ausente.
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O condomínio é obrigado a ter um subsíndico?
Não existe uma lei federal que obrigue todos os condomínios a terem um vice do síndico. Porém, se a convenção de condomínio do seu prédio prevê esse cargo, ele se torna obrigatório.
Geralmente, condomínios grandes (com mais de 50 unidades) ou com rotinas complexas (muitas áreas comuns, por exemplo) costumam adotar a figura do subsíndico. Mas mesmo em prédios menores, ter um “segundo síndico” pode ser um diferencial estratégico, afinal, imprevistos não avisam quando vão chegar, não é mesmo?
Qual a vantagem de ter um subsíndico?
Além de dividir a responsabilidade com o síndico, o esse cargo traz agilidade para resolver problemas.
Por exemplo:
- Se o síndico viaja e um cano estoura no térreo, o subsíndico já pode autorizar o conserto sem precisar convocar uma assembleia emergencial.
- Se um morador reclama de uma infração às regras (como bicicleta no hall), o subsíndico pode intermediar a conversa antes que o conflito escale.
Resumindo: é ter dois pares de olhos cuidando do que mais importa, o bem-estar de todos.
Quem pode ser subsíndico?
Na maioria dos casos, qualquer morador pode se candidatar, seja proprietário ou inquilino. Mas atenção, algumas convenções exigem que o subsíndico seja proprietário do imóvel ou more no prédio há pelo menos um ano.
O importante é que a pessoa tenha:
- Disponibilidade para ajudar (não adianta eleger quem viaja a cada 15 dias);
- Bom relacionamento com os vizinhos (ninguém quer um subsíndico que briga com todo mundo);
- Noção básica de gestão (nem precisa ser expert, mas saber organizar planilhas ou ler um contrato ajuda!).
Como é feita a escolha do subsíndico?
A eleição do subsíndico segue o mesmo ritmo da escolha do síndico:
- Assembleia geral: os moradores se reúnem (presencial ou online) para discutir o tema.
- Candidaturas: quem tiver interesse pode se voluntariar, basta levantar a mão e falar “Eu topo ajudar!”.
- Votação: os presentes votam no candidato que consideram mais preparado.
O mandato costuma durar 1 ou 2 anos, mas isso varia de acordo com a convenção. E sim, é possível reeleger o mesmo subsíndico se todo mundo aprovar!
Quais as principais funções do subsíndico?
O subsíndico tem um papel essencial no condomínio, e suas responsabilidades incluem:
- Auxiliar o síndico na gestão diária (como vistoriar obras ou revisar contas);
- Mediar conflitos entre moradores (aquela briga pelo uso da churrasqueira, lembra?);
- Substituir o síndico em viagens, licenças ou afastamentos;
- Fiscalizar o cumprimento das regras do regimento interno.
O subsíndico pode substituir o síndico?
Pode, mas só temporariamente! Se o síndico precisar se ausentar por alguns dias, o subsíndico assume o posto com os mesmos poderes. Porém, se o síndico renunciar ou for destituído, o subsíndico só fica no cargo até uma nova eleição, geralmente em até 30 dias. Ah, e tudo isso precisa estar previsto na convenção, combinado?
Subsíndico tem salário ou remuneração?
Não é regra, mas alguns condomínios oferecem benefícios como:
- Isenção total ou parcial da taxa condominial;
- Vale-serviços;
- Ajuda de custo simbólica.
Se houver remuneração, ela precisa ser aprovada em assembleia e registrada na convenção. Mas muita gente topa ser subsíndico só pela satisfação de contribuir com a comunidade e, claro, pelo bom relacionamento com os vizinhos!
E aí, vale a pena ter um subsíndico no seu prédio?
Se o seu condomínio vive apagando incêndios porque o síndico não dá conta de tudo sozinho, a resposta é sim! O subsíndico não só alivia a pressão sobre o gestor principal como também traz mais transparência às decisões.
E se você está pensando em se candidatar, vá em frente! É uma chance de fazer a diferença no lugar onde você vive e quem sabe até descobrir um talento escondido para a gestão.
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